Criminosos usaram a foto de perfil de uma empresária do Distrito Federal para criar um vídeo, usando inteligência artificial (IA), para promover um esquema de pirâmide com Pix. Agora, a Polícia Civil investiga o caso.
Para quem tem pressa:
No vídeo fake, Gizele Mendes, de 40 anos, falava que tinha ganho dinheiro por meio do esquema. E não era narrado – as imagens realmente exibiam a boca da mulher se mexendo e reproduziam sua voz, enquanto “ela” dizia o que os golpistas queriam.
Mais um golpe com IA
A empresária usava a rede social principalmente para divulgar os cardápios do seu restaurante. E o vídeo foi fidedigno o suficiente para três seguidores dela transferirem dinheiro. Eles depositaram valores que variam entre R$ 300 e R$ 1 mil.
Na sequência de stories postadas pelos criminosos no perfil de Gizele, aparecia que quem depositasse R$ 300 receberia R$ 1.500, enquanto quem desembolsasse R$ 500 lucraria R$2,5 mil. E assim por diante.
Gizele procurou um hacker para recuperar sua conta e registrou boletim de ocorrência. Agora, a polícia investiga os crimes de falsidade ideológica e estelionato.
Até a noite de terça-feira (24), nenhum dos envolvidos havia sido identificado e as vítimas não tinham recuperado o dinheiro.
Outro golpe
Em julho, a designer de arte Juliana Brichesi, de 46 anos, teve seu Instagram hackeado por um golpista. Usando deepfake, o criminoso postou imagens no perfil da vítima para promover golpes financeiros.
Juliana teve sua conta hackeada após gravar um vídeo agradecendo por ter ganho um sorteio promovido por um restaurante de São Paulo. O prêmio nunca existiu, pois a conta do estabelecimento também tinha sido invadida.
A designer contou que o golpista adulterou o vídeo de agradecimento ao restaurante. Depois, ele postou, como se fosse ela, falando que ganhou R$ 10 mil após ter aplicado R$ 1 mil.
Fonte: Olhar Digital
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