Pesquisadores desenterraram diversos artefatos de uma mansão que já foi de um cavaleiro medieval. Entre esses artefatos, estava um relicário em forma de cruz. A residência fica nos arredores de Widów, uma vila pitoresca no sul da Polônia.
Para quem tem pressa:
Esta peça de valor inestimável, confeccionada em liga de cobre, era um símbolo de profundo significado para os cristãos medievais, que a usavam no peito. A descoberta da expedição arqueológica promete lançar luz sobre um capítulo crucial da história polonesa entre os séculos 13 e 15.
Outros achados
Juntamente à cruz, os arqueólogos desenterraram uma série de artefatos militares, entre eles: estribos de ferro, fragmentos de ferradura e flechas de besta.
Além disso, uma variedade de objetos cotidianos, feitos de cerâmica e ferro, que compunham a vida na antiga residência, foram encontradas. Entre eles, destacam-se um fogão, ferragens de portas, um cadeado e sua chave, pregos, ganchos e grampos.
Os pesquisadores também acharam moedas de prata e fragmentos de um cinto, proporcionando uma visão holística da vida e cultura desse período.
Expedição arqueológica na Polônia
A investigação inicial revelou os destroços de uma torre de madeira que, em tempos remotos, erguia-se no topo de uma colina. Esta estrutura, agora reduzida a escombros, testemunhou incontáveis eventos e batalhas ao longo dos séculos.
O Science in Poland, um site de notícias em colaboração com o governo polonês, foi o primeiro a relatar esse achado arqueológico.
No entanto, a verdadeira surpresa veio à tona com a descoberta do relicário em forma de cruz, conhecido como enkolpion. Muitas vezes, tais relicários continham citações e ilustrações da Bíblia cristã, revelando a profunda devoção espiritual da época.
Embora a identidade do destemido cavaleiro permaneça envolta em mistério, os estudiosos confirmam que os enkolpia eram parte integrante do traje usado por bispos ortodoxos orientais e católicos orientais. Estas descobertas proporcionam um vislumbre das crenças e tradições religiosas da era medieval.
A mansão medieval, entrelaçada com a história de uma igreja de madeira e um cemitério, faz parte de um assentamento mais amplo que tem sido objeto de exploração arqueológica desde o século 19.
No entanto, a atividade agrícola ao longo dos anos deixou sua marca, destruindo parte do sítio arqueológico. Ainda assim, essas descobertas recentes prometem reescrever a narrativa de um passado distante, resgatando da obscuridade a história de um cavaleiro e sua notável residência.
Fonte: Olhar Digital
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