O Reino Unido quer adotar um papel de liderança nas discussões sobre a inteligência artificial. Nesta quinta-feira (26), o governo britânico anunciou a criação do primeiro instituto de segurança de IA do mundo. E o primeiro-ministro Rishi Sunak alertou para os riscos envolvendo a tecnologia.
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Reino Unido quer papel de liderança nas discussões sobre IA
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Estamos perdendo o controle da tecnologia?
Em um dos pontos do discurso, o premiê deu uma declaração mais forte envolvendo os riscos com a tecnologia.
Nos casos mais improváveis, mas extremos, há até o risco de que a humanidade possa perder completamente o controle da IA por meio do tipo de IA às vezes chamado de superinteligência.
Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido
Nesta quarta-feira (25), as autoridades britânicas divulgaram um relatório chamado “Capacidades e riscos da IA de fronteira”, no qual alertam que os “modelos de IA de uso geral altamente capazes que podem executar uma ampla variedade de tarefas e igualar ou exceder as capacidades presentes nos modelos mais avançados de hoje”.
Na Cúpula de Segurança de IA na próxima semana, Sunak disse que proporá a criação de um “painel de especialistas verdadeiramente global nomeado pelos países e organizações presentes para publicar um relatório científico sobre o estado da IA”. E destacou que a China foi convidada para a reunião.
Agora, sei que há quem diga que [a China] deveria ter sido excluída. Mas não pode haver uma estratégia séria para a IA sem pelo menos tentar envolver todas as principais potências de IA do mundo.
Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido
A China e os Estados Unidos estão envolvidos em uma disputa pela hegemonia tecnológica mundial, inclusive com a aplicação de sanções por parte da Casa Branca para evitar o desenvolvimento chinês na área. Em meio ao cenário de tensão, o Reino Unido busca emergir como uma liderança nas discussões sobre o futuro da tecnologia.
Fonte: Olhar Digital
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