Durante o evento anual de lançamentos de chipsets Snapdragon Summit, a Qualcomm apresentou o Snapdragon X Elite, seu processador de computadores de próxima geração, considerado o mais potente já anunciado pela empresa. O chip é baseado na arquitetura Arm — amplamente utilizada no segmento de dispositivos móveis.
A apresentação do processador contou com o CEO da Microsoft, Satya Nadella, e com o vice-presidente do Windows + Devices, Pavan Davuluri, que explicaram o que o novo chip significa para o Windows.
Nas demonstrações, a Microsoft explicou suas novas soluções de IA, que chegarão em atualizações do seu sistema operacional — e possivelmente para o Windows 12.
Rumores recentes indicam que a empresa já está preparando seu novo sistema operacional para um lançamento em 2024, conforme divulgaram algumas fontes próximas do assunto ao Windows Central.
A expectativa é que o novo sistema operacional venha integrado com uma versão aprimorada do Copilot, assistente virtual de IA generativa da Microsoft.
Nadella reforçou que o uso da IA generativa está cada vez mais presente no Windows, o que, segundo ele, deve mudar a forma como utilizamos computadores através do Copilot.
Há uma nova geração de PCs de IA que estão sendo criados, então o trabalho que estamos fazendo juntos vai reunir essas experiências que não podem ser feitas sem uma nova arquitetura de sistema. E a experiência de marca para nós vai ser Copilot.
Quando o Windows foi lançado tínhamos o botão Iniciar. O Copilot é como o botão Iniciar. Então, por exemplo, eu vou lá e expresso minha intenção, e ele me navega para um aplicativo ou traz o aplicativo para o Copilot.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, durante o Snapdragon Summit.
Conforme observou o Tom’s Guide, as imagens apresentadas no telão do evento mostram interfaces com o design dos ícones e pastas diferentes do que vemos atualmente no Windows 11.
Pavan Davuluri explicou como os processadores da Qualcomm poderão colaborar para aplicativos híbridos — que usam computação local e de nuvem:
Para nós, NPUs (Unidades de Processamento Neural) poderosas como a que estamos desenvolvendo funcionarão bem no ecossistema de IA do Windows 11, possibilitando que os desenvolvedores criem o que pensamos como aplicativos híbridos.
Aplicativos de IA híbridos aproveitam a computação local e a computação do Azure. Para mim, isso tem muitas vantagens: privacidade aprimorada, economia de custos, benefícios de latência, otimizações de desempenho e essa noção dessa personalização estendida.
Pavan Davuluri, vice-presidente do Windows + Devices, durante o Snapdragon Summit.
Fonte: Olhar Digital
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