Na coluna Olhar Espacial desta sexta-feira (27), o astrônomo Marcelo Zurita explicou o destino inevitável do nosso Sol.

Os filósofos e astrônomos da antiguidade acreditavam que o Cosmos era imutável, que as estrelas no céu eram fixas e que viveriam para sempre. Hoje, nós sabemos que não é bem assim. Estrelas nascem, evoluem e morrem e, apesar do seu tempo de vida ser medido na escala de milhões e até bilhões de anos, estrelas nascem e morrem o tempo todo no Universo à nossa volta. E sabe o que isso significa?

Significa que o Sol, a nossa estrela mãe, também vai morrer um dia. E não há nada que possamos fazer para mudar essa história. No fim, a estrela que nos deu a vida se tornará apenas um fantasma do majestoso Sol que nos aquece. Em seu lugar repousarão seus restos mortais, na forma de uma estrela compacta e brilhante conhecida como anã branca.

Anãs brancas são resultantes do processo evolutivo de estrelas com até 10 massas solares, o que representa a maioria das estrelas do Universo. Mas elas não são tão simples de se encontrar atualmente. Como esse processo pode levar dezenas de bilhões de anos para gerar uma anã branca, apenas 6% das estrelas nas nossas vizinhanças chegaram a esta fase da vida, ou melhor, da morte. Anãs brancas são estrelas mortas.

O Olhar Espacial é exibido toda sexta-feira durante o Olhar Digital News. Acompanhe!