Um novo recorte do Censo de 2022 foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam uma modificação do perfil da população brasileira nas últimas décadas. A conclusão é que hoje, o Brasil está mais velho.

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Brasil teve o maior salto de envelhecimento

Recenseador do IBGE no Censo 2022
Recenseador do Censo (Imagem: IBGE)

O que diz o IBGE

De acordo com o IBGE, alguns fatores explicam os resultados. A taxa de fecundidade dos brasileiros, por exemplo, diminuiu ao longo das últimas décadas. Esse índice aponta o número de nascidos a cada mil mulheres em idade fértil.

O Norte é a região mais jovem, com 25,2% da população tendo até 14 anos. A idade mediana da região é também a mais baixa: 29 anos. Em 2010, ela era de 24 anos. Já o Sudeste e o Sul são os mais envelhecidos. Cerca de 12% dos moradores têm 65 anos ou mais.

Os estados com maior proporção de idosos são Rio Grande do Sul (14,1% da população), Rio de Janeiro (13,1%) e Minas Gerais (12,4%). Já os estados com maior proporção de jovens (até 14 anos) são Roraima (29,2%), Amazonas (27,3%) e Amapá (27%).

A maior quantidade de mulheres, por outro lado, acontece em razão das maiores taxas de mortalidade entre os homens. Como a população feminina morre menos, a tendência é que o Brasil continue ficando cada vez mais feminino.

De acordo com os dados, na faixa até os 24 anos de idade, os homens ainda são maioria na população. A partir dessa idade, no entanto, as mulheres assumem a liderança.

A população é majoritariamente feminina em todas as regiões do país, mas o Norte é a região com mais homens (49,9%). Já o Sudeste é a região com mais mulheres (51,8%). Apenas quatro estados têm mais homens que mulheres: Acre, Tocantins, Roraima e Mato Grosso.