O avanço das superbactérias e da resistência antimicrobiana é causado por combinação de fatores, como o uso inadequado de antibióticos e ausência de medidas de controle de infecções em ambientes de saúde.
Para combater essa propagação, pesquisadores da Universidade de Tecnologia Sydney (UTS) (Austrália) sugeriram abordagem multifacetada de “One Health” – conceito que une os cuidados humano, animal e do meio ambiente – com base em tecnologias genômicas combinadas com inteligência artificial (IA).
A natureza evolutiva da resistência antimicrobiana torna-a ameaça em constante mudança e evolução. Não existe solução fácil, mas a vigilância genômica contínua pode nos ajudar a compreender melhor e a mitigar este desafio de saúde global.
Steven Djordjevic, líder do estudo
A tecnologia genômica se refere ao conjunto de ferramentas e técnicas usadas para estudar e analisar o genoma de um organismo. O genoma é o conjunto completo de material genético de um organismo, contendo todas as informações genéticas que determinam suas características e funções.
A iniciativa
Em publicação no site da UTS, os pesquisadores sugeriram algumas iniciativas para serem adotadas de forma coletiva entre os países. Entre elas:
A utilização da tecnologia da genômica microbiana no contexto de integração eficaz de dados intersetoriais melhorará a compreensão da emergência e propagação da resistência antimicrobiana dentro e entre estes setores e identificará intervenções específicas.
Ben Howden, professor da Universidade de Melbourne
“A natureza evolutiva da resistência antimicrobiana a torna ameaça em constante mudança e evolução. Não existe solução fácil, mas a vigilância genomica contínua pode nos ajudar a compreender melhor e a mitigar este desafio de saúde global”, disse Djordjevic.
Jovem de 14 anos cria sabonete para combater câncer de pele
Só no Brasil, o câncer de pele representa 33% dos casos da doença, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Nos Estados Unidos, um menino de 14 anos criou um protótipo de sabonete que ajuda no combate da doença e custaria menos de US$ 10 (ou seja, menos de R$ 50). Na prática, o produto reativa a capacidade das células mortas pelo câncer de se protegerem e curarem.
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Fonte: Olhar Digital
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