A Black Friday tradicionalmente acontece em novembro, aquecendo para as festividades de final de ano. Junto a essa época, os golpes financeiros começam a se intensificar, acompanhando a ânsia das pessoas de fazerem compras que desejam. Este ano, alguns golpes, como o “Golpe da Mão Fantasma”, que já é o segundo mais registrado no Brasil, obrigam o consumidor a ficar ainda mais atento.

Confira alguns tipos de golpes que devem aparecer neste final de ano e como se proteger.

Golpes de final de ano

Os golpes que vão atingir os consumidores no final de ano já começam a aparecer em setembro para ganhar a confiança do público.

Uma das principais táticas para atrair compradores é ofertar descontos com senso de urgência (algo como um tempo limitado na promoção), forçando as pessoas a se distraírem na hora de conferir valores, dados do pagamento e links suspeitos.

Isso piora com o Pix, o método mais usado como pagamento no ano passado, de acordo com levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que simplifica as transações.

golpe acesso remoto bancos
Imagem: Idol Design/Shutterstock

Golpe da Mão Fantasma

Black Friday como não cair na “Black Fraude”
Imagem: PopTika/Shutterstock

Como se prevenir

Guilherme Bacellar, pesquisador de cibersegurança e fraudes da Unico, empresa de identidade digital, destaca que é importante lembrar que os golpistas não ficarão com uma única estratégia, mas estão nas duas pontas: acessando contas dos consumidores e criando lojas falsas.

Ele indica que o consumidor fique atento aos links que clicam, conferindo empresa, procedência e se a loja é real, tendo mais de mil vendas, por exemplo. Essa técnica ajuda a entender o comportamento daquele comércio.

Bacellar ainda indica que os compradores se atentem aos pagamentos via Pix, principalmente por meio de QR Code, checando sempre as informações do pagamento.

Outras dicas envolvem:

As empresas também podem ajudar no combate aos golpes, por exemplo, tendo controle mais rigoroso na abertura de contas e cadastro para novos vendedores e usando biometria facial para compras e autenticações, inclusive nos sistemas de “clique e retire” para confirmar a titularidade do comprador.