Sexta-feira, Dezembro 5, 2025
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Google aprimora monitoramento cardíaco em fones de ouvido sem fio

Homem usando fone de ouvido sem fio do Google

Cientistas do Google exploram uma nova técnica para monitorar a frequência cardíaca usando fones de ouvido com cancelamento de ruído ativo (ANC). A equipe detalhou, no blog Google Research, o caminho que percorreu.

Para quem tem pressa:

Em resumo, os pesquisadores destrincham, no post, como usaram a audiopletismografia (APG), que emprega ultrassom para medir os batimentos cardíacos, em contraposição à fotopletismografia (PPG) convencional.

Fones de ouvido e monitoramento cardíaco

Mulher usando fone de ouvido sem fio do Google
(Imagem: Divulgação/Google)

A abordagem aproveita a reflexão de um sinal de ultrassom de baixa intensidade no canal auditivo, utilizando o microfone presente nos fones para detectar as variações na superfície da pele à medida que o sangue circula.

Mesmo em casos de ajuste inadequado, diferentes tamanhos de canal auditivo ou tons de pele mais escuros, a técnica demonstrou ser “resiliente”, segundo a publicação no blog do Google.

O destaque é a capacidade de obter leituras precisas em tons de pele naturalmente mais escuros, uma área que tem sido um desafio para dispositivos vestíveis até o momento (smartwatches, por exemplo).

Os pesquisadores do Google também observaram que a técnica funcionava bem em ambientes com música, mas enfrentava dificuldades em locais ruidosos e em situações de movimento intenso.

Além dos fones de ouvido disponíveis comercialmente, os pesquisadores usaram protótipos feitos especialmente para testar o efeito do posicionamento do microfone.

Resultados da pesquisa do Google

O estudo de campo foi realizado com 153 participantes. Os pesquisadores disseram que a taxa de erro média para a frequência cardíaca e a variabilidade da frequência cardíaca foi de 3,21% e 2,70%, respectivamente.

Fones de ouvido para monitoramento da frequência cardíaca existem há algum tempo, mas usam a abordagem PPG e podem ser muito sensíveis a movimentos intensos ou a um encaixe ruim.

No entanto, o estudo não significa que o Google está prestes a lançar fones de ouvido que façam isso (ou atualizar seus Pixel Buds Pro para fazer isso). Ainda assim, sugere as ideias da empresa à medida que ela se esforça mais no campo de dispositivos vestíveis.

Fonte: Olhar Digital

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