Em geral, a melhor época do ano para se observar um planeta é durante sua oposição, que é quando ele está do lado oposto do Sol em relação à Terra (que fica entre os dois corpos celestes). Isso vai acontecer com Júpiter nesta sexta-feira (3), à 1h55 da manhã (pelo horário de Brasília).
Na ocasião, o gigante gasoso vai atingir seu ponto mais próximo da Terra, ficando a “somente” 597 milhões de km daqui. Ou seja, se em condições normais, ele já é uma das maiores atrações do céu, a visão nesse dia tem tudo para ser ainda mais incrível.
Resumo:
A face visível do planeta estará completamente iluminada pelo Sol, brilhando em uma magnitude de cerca de -2.9 (para efeito de comparação, Vênus brilha a -5 e a lua cheia a -13).
É possível enxergar até as luas de Júpiter
Júpiter estará visível desde o início da noite anterior (por volta das 18h50) até pouco antes das 5h, percorrendo o céu de leste a oeste. A olho nu, o planeta parece uma grande estrela de brilho fixo amarelo.
Um aplicativo de astronomia, como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium, pode ajudar a saber o local exato para onde olhar no céu.
Poucos dias antes e depois da aproximação máxima, Júpiter se encontra no melhor momento para ser fotografado, podendo revelar detalhes como as faixas de nuvens coloridas e as quatro maiores de suas 92 luas (Io, Europa, Ganimedes e Calisto). Para facilitar, recomenda-se encontrar um local mais alto, com céu escuro e tempo seco.
Os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol em círculos esticados (elipses), e não em círculos perfeitos, então a Terra e Júpiter cruzam o caminho um do outro a distâncias variadas. Enquanto a Terra leva cerca de 365 dias para orbitar a nossa estrela, Júpiter toma uma rota mais tranquila, completando uma órbita a cada 4.333 dias (ou 12 anos) terrestres.
Fonte: Olhar Digital
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