O YouTube vai ampliar a repressão contra o uso de ad-blocks (bloqueadores de anúncios). O serviço confirmou a adoção de “um esforço global” para recomendar usuários a assistir às propagandas ou então assinar o YouTube Premium.
O que muda
A informação foi confirmada por Christopher Lawton, gerente de comunicações do YouTube, em comunicado enviado ao The Verge.
Segundo Lawton, o “uso de bloqueadores de anúncios” viola os termos de serviço: “Os anúncios apoiam um ecossistema diversificado de criadores em todo o mundo e permitem que bilhões acessem seu conteúdo favorito no YouTube”.
Vale recordar que o YouTube confirmou em junho que iria desabilitar a reprodução de vídeos para usuários de ad-blocks. Desde então, mais pessoas não estão conseguindo consumir conteúdo, destaca um artigo do Android Authority.
No fim, essa é apenas mais uma das mudanças na forma como os anúncios funcionam na plataforma do Google. Só este ano, o serviço introduziu propagandas obrigatórias de 30 segundos e começou a exibir intervalos comerciais mais longos no aplicativo para TV. O YouTube espera que isso atraia mais assinantes para o YouTube Premium.
YouTube Premium mais caro
Vale recordar que o YouTube Premium sofreu reajuste em agosto no Brasil. Os novos preços subiram até 20,1% a partir de setembro para os assinantes brasileiros.
Plano | Preço antigo | Novo preço | Aumento em % |
---|---|---|---|
Plano individual | R$ 20,90 | R$ 24,90 | 19,1% |
Plano para estudantes | R$ 12,50 | R$ 13,90 | 11,1% |
Plano familiar | R$ 34,90 | R$ 41,90 | 20,1% |
O YouTube Premium é um serviço de assinatura sem propagandas nos vídeos que permite continuar assistindo conteúdo em segundo plano, baixar a produção para assistir mais tarde e mais. Um serviço extra embutido é o YouTube Music.
Fonte: Olhar Digital
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