Fernando Diniz é um dos protagonistas da campanha do título do Fluminense na Libertadores. Após celebrar a conquista com os jogadores, o técnico compareceu leve para a entrevista coletiva, e deu respostas bem elaboradas, sobre a conquista, e sobre futuro.
Diniz fez questão de exaltar John Kennedy, autor do gol do título que acabou expulso logo após celebrar o tento. O garoto foi uma aposta do técnico, que chegou a prever o gol do título.
“Eu não lembro o que falei exatamente com o John Kennedy, acho que falei para ele aproveitar muito esse momento, para acreditar no potencial dele. Ele tem muito talento. Nunca foi um jogador extremamente profissional e dedicado, mas esse ano ele passou a ser. John Kennedy está muito treinado. Ele é talentoso e está muito bem treinado. O cara está uma tora. Ele estava em condições de desequilibrar”, revelou o comandante.
Diniz fez questão, também, de elogiar o rival, Boca Juniors, e não deixou de colocar os pés no chão, mesmo após a conquista do maior título de sua carreira.
“Se a gente não tivesse vencido, a gente não seria fracassado. O Boca não é fracassado, tem que parar com isso. Quem chegou aqui é campeão. Campeão não é quem ganha título. Campeão é quem vive com dignidade, quem respeita e quem trabalha com amor”, começou por dizer Diniz.
“Se não tivesse vencido, eu ia continuar trabalhando para ganhar numa próxima vez. Os campeonatos acabam e a vida continua. Campeão é quem melhora constantemente e consegue suplantar as críticas fáceis”, completou.
Com o título, o Flu se garantiu não só no Mundial de Clubes desse ano, mas também no super Mundial de 2025. Para já, Diniz não quer projetar um possível encontro com o Manchester City, de Pep Guardiola. Afinal, há exemplos recentes que provam que o caminho até a final é árduo.
“Para enfrentar o Manchester City no Mundial temos que passar pela semifinal. Os jogos estão cada vez mais nivelados”, analisou o técnico tricolor.
Fonte: Ogol
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