A Meta – empresa dona do Instagram, WhatsApp e Facebook – não vai disponibilizar seu conjunto experimental de ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa para profissionais de marketing político. É o que revelou a agência de notícias Reuters, na segunda-feira (06).
Para quem tem pressa:
Essas ferramentas podem realizar tarefas como gerar fundos, ajustar imagens e criar legendas para conteúdo em vídeo de um anunciante. E a proibição, por parte da Meta, do uso de IA generativa em marketing político está alinhada com grande parte do ecossistema de redes sociais e demais tipos de plataformas atualmente.
IA generativa e marketing político
O TikTok e o Snapchat, por exemplo, proíbem anúncios políticos em suas redes. Já o Google utiliza uma “lista negra de palavras-chave” para evitar que suas ferramentas de publicidade com IA generativa se desviem para discursos políticos.
No entanto, a Reuters ressaltou que, até a publicação da nota, a Meta não tinha divulgado publicamente a decisão em nenhuma atualização de suas normas de publicidade. Além disso, a big tech permite uma ampla latitude de exceções a essa regra.
A proibição da ferramenta se aplica apenas a “vídeos gerados por IA enganosos em todo o conteúdo, incluindo postagens orgânicas não pagas, com uma exceção para paródia ou sátira”, segundo a Reuters.
Essas exceções estão atualmente em revisão pelo Conselho de Supervisão independente da empresa como parte de um caso no qual a Meta deixou no ar um vídeo “alterado” do Presidente Biden porque, conforme argumentou a empresa, não tinha sido gerado por IA.
O Facebook, juntamente a outras grandes empresas do Vale do Silício, concordou, em julho, com compromissos voluntários estabelecidos pela Casa Branca para implementar salvaguardas técnicas e políticas no desenvolvimento de seus futuros sistemas de IA generativa.
Entram aqui: expandir os esforços de aprendizado de máquina adversarial (também conhecido como “red-teaming”) para identificar comportamentos inadequados dos modelos, compartilhar informações de confiança e segurança tanto dentro da indústria quanto com o governo, além do desenvolvimento de um esquema de marcação digital para autenticar conteúdo oficial e deixar claro que não é gerado por IA.
Fonte: Olhar Digital
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