A quarta-feira foi marcada por uma noite histórica e cheia de reviravoltas na Dinamarca. Em campo, o Copenhague recebeu o Manchester United, chegou a estar perdendo por 2 a 0 (com dois gols de seu ex-jogador Rasmus Hojlund, mas se aproveitou da expulsão de Rashford ainda na primeira etapa para buscar uma virada espetacular: 4 a 3.
Com o resultado, o time dinamarquês vence a primeira na Champions, chega a quatro pontos e salta da lanterna para vice-liderança do grupo A. Do outro lado, o United permanece com três, agora na última posição, e terá de lutar contra uma iminente eliminação precoce.
Mesmo longe de seus domínios, o United tratou de tomar a iniciativa e foi premiado por isso. Logo aos três, após grande triangulação pela direita, Bissaka acionou McTominay, que cruzou rasteiro, na medida, para Hojlund, que, fazendo valer a lei do ex, completou para o fundo das redes.
Pouco depois, o time inglês sofreu uma baixa. Com problemas musculares, o experiente Evans precisou ser substituído e deu lugar a Varane. Do outro lado, o Copenhague sentiu o golpe inicial, mas conseguiu equilibrar as ações.
Aos 26, Elyounoussi disparou pela direita, se aproximou da área e tentou o passe para Achouri, que entrava livre na segunda trave. Atento, Onana se esticou todo e fez a defesa. Vivendo um bom momento no jogo, o time da casa adiantou suas linhas, se expôs e acabou castigado pelo contragolpe dos Red Devils.
Após erro de passe pelo meio, Bruno Fernandes aproveitou o presente e arrancou em direção ao ataque. O português abriu na esquerda para Garnacho, que invadiu a área e bateu cruzado; Grabara defendeu, mas o rebote caiu nos pés de Hojlund (de novo ele), que, com o gol aberto, colocou para dentro.
O cenário, que parecia irreversível para os dinamarqueses, voltou a se tornar favorável aos 41, quando o VAR recomendou a expulsão de Rashoford, que pisou no tornozelo de Elias Jelert em dividida. Com um jogador a mais, o Copenhague se mandou para o ataque e foi buscar o empate antes do intervalo. Aos 45, Elyounoussi recebeu passe de Diogo Gonçalves na área e bateu firme, sem chances para Onana.
Na base do abafa, o time da casa marcou o segundo na sequência. Após bate e rebate na área inglesa, Maguire tocou com o braço na bola e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, o português Diogo Gonçalves deslocou o goleiro e deixou tudo igual no placar: 2 a 2.
Na volta do intervalo, como era de se esperar, o Copenhague, tirando proveito da vantagem numérica, assumiu o controle total das ações e acampou seus homens no terreno inimigo ao longo de toda etapa complementar.
Aos sete, após uma longa troca de passes, Vavro recebeu bem em boas condições e bateu firme no canto, parando em importante defesa de Onana. Na sequência, porém, o time da casa não conseguiu mais encontrar espaços na defesa do United, que passou a jogar por uma bola na Dinamarca.
E ela veio. Aos 23 minutos, após cobrança de falta da intermediária (quase que despretensiosa), a bola carimbou o braço de Lerager e, assim como na primeira etapa, o árbitro marcou a penalidade. Na cobrança, Bruno Fernandes bateu firme e recolocou os ingleses na frente: 3 a 2.
Seria gol da vitória do United, mas os anfitriões não entregaram os pontos e foram atrás do resultado. Aos 38, na base do abafa, Falk cruzou da esquerda e encontrou Lerager, que se projetou nas costas de Dalot e, de primeira, finalizou para as redes, deixando tudo igual novamente.
Não parou por aí. Aproveitando o bom momento, a equipe dinamarquesa aumentou a pressão e foi buscar o gol da virada. Aos 42, após bola levantada na área, o jovem sueco Roony Bardghji, de apenas 17 anos, emendou um bonito chute de direita e mandou na gaveta, sacramentando uma vitória histórica para o Copenhague: 4 a 3.
Fonte: Ogol
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