Os detritos espaciais são uma preocupação séria para a comunidade científica há algum tempo. No total, estima-se que cerca de 130 milhões de pedaços maiores que um milímetro orbitam a Terra. E uma vez por semana, um corpo de satélite ou foguete reentra descontrolado pela nossa atmosfera. Por isso, a Agência Espacial Europeia (ESA) desenvolveu a Primeira Carta de Detritos Zero do Mundo.
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Sustentabilidade nas atividades espaciais
Em 2022, os Estados-Membros da ESA incentivaram a Agência a implementar “uma abordagem Zero Detritos para as suas missões e incentivar parceiros e outros atores a seguirem caminhos semelhantes”.
À medida que a infraestrutura espacial se tornou a espinha dorsal de nossa sociedade moderna, a proliferação de detritos espaciais está ameaçando nosso modo de vida. Agora é a hora de agir como uma comunidade para canalizar nossos esforços coletivos.
Josef Aschbacher, diretor-geral da ESA
A iniciativa prevê desde projetar e construir novas missões até voar e descartar os detritos de forma responsável. Essas normas serão aplicadas em todas as missões e parcerias da ESA a partir de 2030. Mas antes disso, já serão adotadas medidas para que a meta seja garantida dentro do prazo estipulado.
Para implementar a Carta Zero Detritos, a ESA se concentrará no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para eliminação de fim de vida de satélites, manutenção em órbita e remoção ativa de detritos. Além disso, a ESA trabalhará lado a lado com as instituições responsáveis pelos aspetos regulamentares.
Josef Aschbacher, diretor-geral da ESA
De acordo com o documento, o problema dos detritos espaciais é uma responsabilidade de todos. Ao não produzir mais detritos até 2030, se tornará possível atingir a sustentabilidade das atividades espaciais.
Fonte: Olhar Digital
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