Sete anos atrás, cientistas da Universidade de Bristol (Reino Unido) anunciaram o desenvolvimento de protótipo para transformar resíduos nucleares em diamantes, possivelmente solucionando parte do problema de armazenamento desses resíduos e oferecendo fonte de energia mais eficiente.

Essa descoberta deu origem à empresa Arkenlight, porém, agora, enfrenta concorrência da NDB, que tem ambições ainda maiores.

Usinas nucleares produzem diversos isótopos radioativos e a tentativa de utilizá-los como combustível para reatores mostrou-se mais difícil e cara do que o esperado. Um desses isótopos problemáticos é o carbono-14, cuja meia-vida é de mais de 5,7 mil anos. Porém, tanto a Arkenlight quanto a NDB vislumbram a possibilidade de converter esse resíduo em diamantes para serem usados como baterias de longa duração.

Arkenlight: aplicações em locais de difícil substituição de baterias

NDB: baterias de diamante com ampla aplicação

Contudo, há problema fundamental, segundo o IFL Science: se o isótopo utilizado tiver meia-vida longa, como o carbono-14, a quantidade de energia gerada será tão pequena que alimentar um smartphone se torna improvável e um carro seria inviável, mesmo com milhares de baterias.

Já isótopos com meia-vida curta podem gerar energia inicialmente maior, mas ela diminuirá rapidamente e não será fácil de recarregar, ao contrário das baterias atuais. A NDB ainda não explicou como resolver esse problema.

Apesar das dúvidas, algumas fontes acreditam que a NDB pode ser a próxima grande inovação em armazenamento de energia, porém, é melhor não criar expectativas exageradas antes que todas as questões sejam esclarecidas.