Um proprietário da Tesla no Reino Unido vai receber uma indenização de quase US$ 10 mil, cerca de R$ 50 mil, da empresa de Elon Musk. Ele alegou que a fabricante de carros elétricos mentiu sobre o sistema de direção autônoma dos veículos.

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Entenda o caso

O sistema Full Self-Driving da Tesla está disponível desde 2016. Na época, a empresa afirmava que todos os carros equipados com o hardware poderiam dirigir totalmente sozinhos. A opção não fazia parte do pacote básico do elétrico e começou a ser vendida por US$ 3 mil, cerca de R$ 15 mil.

O problema é que os carros Tesla equipados com a direção autônoma não são realmente capazes de dirigir sozinhos. O sistema é classificado como nível 2 na escala de automação de condução da SAE, o que significa que a responsabilidade pela condução ainda é do motorista, que precisa prestar atenção no veículo.

Foi com essa alegação que Edward Butler, proprietário de um Tesla Model 3, processou a empresa. Ele afirmou que a Tesla violou a Lei de Direitos do Consumidor de 2015.

Uma oferta de acordo chegou a ser oferecida para Butler, que recusou. Ele destacou que a empresa adicionou cláusulas que o impediriam de falar sobre o caso ou fornecer a qualquer outra pessoa instruções sobre como buscar reivindicações semelhantes. Depois de insistir, as partes chegaram em um consenso e a ação foi encerrada. As informações são do Electrek.

Tesla
(Imagem: Kittyfly / Shutterstock)

Tesla é investigada por outros problemas