De acordo com a Nasa, o Telescópio Espacial James Webb (James Webb Space Telescope, ou JWST) é o maior e mais poderoso telescópio espacial já construído. Ele é capaz até mesmo de capturar imagens de algumas das primeiras galáxias já formadas. 

Esse telescópio foi lançado em 25 de dezembro de 2021 com o objetivo de estudar cada fase da história do nosso Universo, desde os primeiros movimentos após o Big Bang, passando pela formação de sistemas solares, até a evolução do nosso próprio Sistema Solar.

As fotos mais impressionantes do James Webb em 2023

Desde que entrou em funcionamento, em julho de 2022, o James Webb tem produzido um fluxo constante de imagens incríveis, que ajudam os cientistas a olhar para o nosso Universo primitivo, examinar planetas e a monitorar mundos dentro e fora do nosso Sistema Solar. Confira:

Prelúdio de uma supernova, março de 2023

Prelúdio de uma supernova, março de 2023. Via NASA, ESA, CSA, STScI, equipe de produção do Webb ERO.
Prelúdio de uma supernova, março de 2023. Via NASA, ESA, CSA, STScI, equipe de produção do Webb ERO.

Uma estrela Wolf-Rayet, no centro da imagem, está se preparando para explodir. De acordo com a Nasa, ela é 30 vezes maior do que o nosso sol. Ela já perdeu cerca de 10 vezes a massa do sol, criando uma camada de gás ao seu redor.

Barra de Órion na Nebulosa de Órion, junho de 2023

Barra de Órion na Nebulosa de Órion, junho de 2023. Via ESA/Webb, NASA, CSA, M. Zamani (ESA/Webb) e equipe do PDRs4All ERS.
Barra de Órion na Nebulosa de Órion, junho de 2023. Via ESA/Webb, NASA, CSA, M. Zamani (ESA/Webb) e equipe do PDRs4All ERS.

Em um disco protoplanetário na Nebulosa de Órion, a 1.350 anos-luz de distância, o JWST detectou o padrão específico de luz – do cátion metil. Essa foi a primeira detecção do composto à base de carbono no espaço.

Saturno,  junho de 2023

Saturn, junho de 2023. Via NASA, ESA, CSA, STScI, M. Tiscareno (Instituto SETI), M. Hedman (Universidade de Idaho), M. El Moutamid (Universidade de Cornell), M. Showalter (Instituto SETI), L. Fletcher (Universidade de Leicester), H. Hammel (AURA); processamento de imagem por J. DePasquale (STScI).
Saturn, junho de 2023. Via NASA, ESA, CSA, STScI, M. Tiscareno (Instituto SETI), M. Hedman (Universidade de Idaho), M. El Moutamid (Universidade de Cornell), M. Showalter (Instituto SETI), L. Fletcher (Universidade de Leicester), H. Hammel (AURA); processamento de imagem por J. DePasquale (STScI).

Na luz infravermelha próxima, os anéis do gigante gasoso brilham. O planeta em si é mais escuro porque sua atmosfera contém gás metano, que absorve a luz solar nesse comprimento de onda.

NGC 3256, julho de 2023

NGC 3256, julho de 2023. Via ESA/Webb, NASA e CSA, L. Armus, A. Evans.
NGC 3256, julho de 2023. Via ESA/Webb, NASA e CSA, L. Armus, A. Evans.

Essa galáxia possui, aproximadamente, o mesmo tamanho da Via Láctea, e a imagem mostra as cicatrizes de uma colisão. Poeira e estrelas saem de seu centro. Nos pontos brilhantes da imagem, novas estrelas se formam.

Pequena Nuvem de Magalhães, outubro de 2023

Pequena Nuvem de Magalhães, outubro de 2023. Via NASA, ESA, CSA, STScI, N. Habel.
Pequena Nuvem de Magalhães, outubro de 2023. Via NASA, ESA, CSA, STScI, N. Habel.

O azul representa silicatos e substâncias químicas conhecidas como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Essas moléculas estão girando em uma região de formação de estrelas da galáxia irregular anã, próxima da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães.

Objetos na Nebulosa de Órion, outubro de 2023

Objetos na Nebulosa de Órion, outubro de 2023. Via NASA, ESA/Webb, CSA, McCaughrean & Pearson.
Objetos na Nebulosa de Órion, outubro de 2023. Via NASA, ESA/Webb, CSA, McCaughrean & Pearson.

Esta imagem é uma aglomeração de quase 150 objetos flutuantes na Nebulosa de Órion, resultado de uma explosão, que os cientistas acreditam ter sido uma colisão entre duas estrelas jovens em algum ponto durante os últimos mil anos.

Galáxia espiral M83, outubro 2023

Galáxia espiral M83, outubro 2023.  ESA/Webb, NASA e CSA.
Galáxia espiral M83, outubro 2023. ESA/Webb, NASA e CSA.

A imagem revelada pelo instrumento MIRI do telescópio Webb mostra gavinhas de gás, poeira e estrelas. Pontos azuis mostram a distribuição de estrelas, concentradas no núcleo da galáxia. Enquanto isso, manchas amarelas indicam onde novas estrelas estão se formando.

Herbig-Haro 211, setembro de 2023

Herbig-Haro 211, setembro de 2023. Via NASA, ESA, CSA.
Herbig-Haro 211, setembro de 2023. Via NASA, ESA, CSA.

Os objetos Herbig-Haro se formam quando ventos estelares ou jatos de gás são expelidos de estrelas recém-nascidas. As colisões com gás e poeira nas proximidades causam ondas de choque de alta velocidade, vistas na parte inferior esquerda e na parte superior direita.