A estreia do filme “As Marvels”, sequência de “Capitã Marvel“, ficou aquém das expectativas nas bilheteiras dos Estados Unidos. O longa – novo pedaço da história do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) – arrecadou US$ 47 milhões (aproximadamente R$ 231 milhões) no seu primeiro fim de semana.
Para quem tem pressa:
Este resultado, que está abaixo do padrão estabelecido pelo MCU, levanta questões sobre os desafios enfrentados pela franquia em meio a mudanças no panorama do entretenimento. E um artigo, publicado pelo Deadline, explora justamente isso.
‘As Marvels’ e desafios para MCU
O filme, que custou cerca de US$ 200 milhões (R$ 983 milhões) para ser produzido pelo Marvel Studios, registrou o valor mais baixo já alcançado pelo MCU da Disney. Mesmo com esforços de última hora para promover o filme – incluindo uma aparição de Brie Larson (a Capitã Marvel) no The Tonight Show e em um teatro em Nova York – o público não foi tão cativado como se esperava.
“As Marvels”, com uma duração de 97 minutos (uma hora e 37 minutos), apresentou desafios únicos para o MCU, que está acostumado a lançamentos com tempos de execução mais longos.
Apesar de estratégias de marketing voltadas para públicos específicos, o filme não conseguiu superar as projeções, gerando preocupações sobre a fadiga de produções de super-heróis e outros fatores em jogo.
Os números de audiência também revelaram algumas notas B no CinemaScore e avaliações menos positivas nas saídas da Comscore/Screen Engine PostTrak. Essa recepção mista levanta questões sobre a vitalidade contínua da marca MCU e a necessidade de revitalização.
A ‘big picture’
O contexto atual da indústria cinematográfica, com a sobreposição da marca MCU no Disney+ e a estratégia de crossover entre streaming e cinema, pode ser um fator contribuinte para o desempenho abaixo do esperado, segundo o artigo do Deadline.
O texto aponta que o colapso de “As Marvels” ressalta a importância de manter clareza na estratégia de distribuição, mantendo o conteúdo destinado ao cinema nas telonas e o destinado às casas no streaming.
O impacto da série “Ms. Marvel” no Disney+ também pode ter desempenhado um papel nesse resultado, de acordo com o artigo. O desânimo dos fãs em relação à série pode ter influenciado sua disposição de assistir a “As Marvels”.
A sobreposição da marca MCU e a necessidade de conquistar o público para sair de casa podem ser pontos-chave para os executivos do Marvel Studios considerarem em futuros lançamentos.
Em última análise, o artigo frisa que o desafio enfrentado por “As Marvels” não se resume apenas à fadiga de produções de super-heróis, mas sim à complexa interconexão entre cinema e streaming. Assim, o futuro do MCU pode depender de uma abordagem mais centrada e cuidadosa para garantir o sucesso continuado de suas produções.
Fonte: Olhar Digital
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