Mais de 200 pacientes já utilizam a mão biônica desenvolvida pela startup Aether Biomedical. Ela funciona traduzindo os sinais elétricos nos músculos do braço. Quando um paciente pensa em segurar uma garrafa ou beliscar uma agulha, por exemplo, os sensores detectam esses sinais e seu software os converte em ações. Agora, a empresa anunciou uma rodada de financiamento de US$ 5,8 milhões, cerca de R$ 28 milhões, para melhorar o processo de fabricação da tecnologia.
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A mão biônica
Facilidade para configurar e reparar o equipamento
O CEO da Aether, Dhruv Agrawal, afirma que a mão biônica da empresa é a única do mercado que pode ser configurada remotamente por meio de um aplicativo. Ele destaca que é comum que os pacientes precisem de ajustes em seus dispositivos biônicos, especialmente porque eles estão aprendendo a usá-los, e geralmente isso requer uma visita presencial a um consultório médico.
Além disso, a tecnologia Zeus é composta por sete módulos que podem ser facilmente substituídos em um consultório médico. Outras mãos biônicas precisam ser enviadas de volta aos fabricantes para serem reparadas, o que pode deixar os pacientes sem seus dispositivos por longos períodos.
A startup Aether atua também na Polônia e, por isso, trabalha para levar seus dispositivos a pessoas que ficaram feridas por causa da guerra na Ucrânia. A primeira equipe da empresa viajará para a região em algumas semanas, e o objetivo é que de 300 a 500 pessoas recebam a mão biônica no próximo ano e meio.
A Aether também já está trabalhando em dispositivos de próxima geração, assim como no aperfeiçoamento de sistemas de aprendizado de máquina e plataformas de treinamento digital.
Fonte: Olhar Digital
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