Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, American Heart Association (AHA) e American College of Cardiology encontraram um número alarmante de erros em testes para o diagnóstico de hipertensão em pacientes nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, os problemas se dão por leituras imprecisas, o que pode acabar gerando diagnósticos equivocados.
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A análise conjunta dos dados constatou que as leituras feitas na mesa de exame foram consideravelmente maiores – uma média de 7 mmHg para a pressão arterial sistólica (número superior) e 4,5 mmHg para a pressão arterial diastólica (número inferior) – do que quando o mesmo teste foi realizado com o paciente posicionado adequadamente em uma cadeira ajustável.
Por causa disso, os pesquisadores acreditam que milhões de pessoas podem ser classificadas erroneamente com hipertensão, mesmo que, na realidade, sua pressão arterial esteja dentro de uma faixa normal e saudável.
Isso pode resultar em pacientes recebendo medicação para controlar sua pressão arterial, quando ela não é necessária. Além dos efeitos colaterais, a medicação pode levar o paciente a desenvolver hipotensão, quando a pressão arterial cai muito baixo. Isso pode causar tonturas, tonturas e desmaios, o que é particularmente grave para adultos mais velhos que enfrentam maior perigo de quedas.
Os pesquisadores também destacam a necessidade de a equipe médica ter tempo para posicionar adequadamente o paciente. Eles descobriram que os provedores de cuidados primários exigiriam mais de 26 horas por dia para seguir todas as diretrizes corretas de prevenção e cuidados com doenças crônicas.
Fonte: Olhar Digital
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