Sexta-feira, Dezembro 5, 2025
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Será que a febre volta? Empresa de patinetes elétricos por aluguel aposta no Brasil

Quem passeava por centros comerciais de grandes cidades, como São Paulo, não se surpreendia com os patinetes elétricos amarelos em circulação. O Brasil viu uma febre desses modelos durante um tempo, mas eles não duraram muito. A Grow, a Lime e até a Uber são empresas que apostaram no serviço de aluguel no país, sem sucesso.

Agora, com opções aprimoradas de tecnologia e operação, a marca russa Woosh pretende reviver a onda dos patinetes, começando com Florianópolis e Porto Alegre.

Patinetes elétricos da Woosh

A Woosh nasceu na Rússia em 2019 e já conta com mais de 160 mil patinetes elétricos disponíveis para uso em mais de 40 cidades do mundo inteiro. A maioria está na Europa, mas duas delas ficam no Brasil: Florianópolis e Porto Alegre.

O primeiro teste da empresa no Brasil começou na capital catarinense, com a disponibilização de 1,3 mil patinetes em junho. Em outubro, a Woosh expandiu a frota para Porto Alegre, adicionando mais 450 unidades.

Segundo reportou o g1, a companhia ainda quer aumentar sua presença por aqui e pretende colocar mais de 20 mil patinetes elétricos em circulação em 10 cidades nos próximos três anos, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo.

Patinetes voltarão a colorir os centros das cidades? Whoosh aposta que sim (Foto: Whoosh/Dovulgação)

O que a Woosh tem de diferente?

App da Whoosh só permite retirada e devolução de unidades em áreas selecionadas (Foto: Whoosh/Dovulgação)

Crise no setor dos patinetes elétricos

Apesar da rápida popularização, o setor dos patinetes elétricos por aluguel não deslancharam devido a alguns desafios.

A Grow, empresa que surgiu da fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, foi a maior na área no Brasil, mas teve dificuldade com a manutenção das unidades, além do vandalismo e de furtos. Em 2020, a empresa deixou o setor das bicicletas e focou somente nos patinetes em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, mas deixou de circular durante a pandemia de Covid-19.

No mesmo ano, a Grow chegou a entrar com um pedido de recuperação judicial, mas decretou falência esta semana, segundo o g1.

Já a Lime saiu do país em 2020, depois de apenas seis meses de operação. A empresa declarou, na época, que se tratava de viabilizar a “sustentabilidade financeira”.

A Uber também se aventurou no setor de patinetes no início de 2020, mas encerrou as atividades em julho do mesmo ano, devido à pandemia.

Fonte: Olhar Digital

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