A areia movediça, por muito tempo relegada ao status de clichê em filmes de Hollywood, é uma realidade que merece atenção. Apesar de sua ameaça ao bem-estar ser considerada relativamente insignificante na vida adulta, essa solução lodosa pode ser mais do que um mero recurso para enredos de terror, suspense e aventura no cinema.
Para quem tem pressa:
Comum em produções cinematográficas da década de 1960 até os anos 80, a areia movediça tornou-se um elemento marcante em filmes como “Lawrence da Arábia” (1962), “A História Sem Fim” (1984) e “A Princesa Prometida” (1987). Embora sua presença em filmes tenha diminuído nas últimas décadas, a representação dramática persiste, continuando a aparecer mais do que seria esperado na vida cotidiana.
Areia movediça: o que é e quão perigosa é?
A areia movediça, conhecida por sua aparência sólida e comportamento líquido, é uma solução barrenta que se forma pela mistura precisa de areia e água. Encontrada principalmente em margens de rios e praias, essa substância peculiar pode surpreender pela sua dualidade entre liquidez e solidez.
Apesar da fama assustadora, afundar completamente na areia movediça é mais difícil do que se imagina. Experimentos conduzidos por cientistas holandeses revelam que os humanos têm metade da densidade da areia movediça, permitindo que “boiem” sobre ela.
Contrariando mitos cinematográficos, acidentes fatais envolvendo areia movediça são excepcionalmente raros. É justamente por isso que autoridades de saúde, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, não coletam dados sobre o número de mortes causadas por areia movediça a cada ano.
No entanto, acidentes realmente podem ocorrer. A maioria dos incidentes fatais com areia movediça envolve pessoas ficando presas no solo e sucumbindo a outros fatores, como desidratação, hipotermia ou afogamento por correntes de retorno.
Para escapar, especialistas recomendam não entrar em pânico, distribuir o peso uniformemente inclinando-se para trás e buscar ajuda externa rapidamente, destacando a importância de agir com calma em situações incomuns como essa. Além disso, recomenda-se a rápida eliminação de objetos para evitar o temido afundamento.
Fonte: Olhar Digital
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