O Vaticano, cidade-estado onde mora o Papa Francisco, anunciou estar comprometida em substituir integralmente a frota de veículos do pontífice por carros elétricos (EVS) até 2030. E a escolhida para fornecer os EVs é a Volkswagen.

Para quem tem pressa:

A fabricante alemã vai disponibilizar modelos como o ID.3 e o ID.4 para apoiar a transição da do Vaticano para uma frota mais sustentável, conforme divulgado pela montadora na quarta-feira (15).

A eletrificação de frotas está se tornando cada vez mais importante em todo o mundo. O fato de que os funcionários do Vaticano agora também estarão entre nossos motoristas de ID. no futuro é uma meta e uma honra para nossa marca.

Imelda Labbé, que faz parte do Conselho de Administração de Vendas, Marketing e Pós-vendas da Volkswagen, durante a entrega dos veículos no Vaticano

Transição para carros elétricos no Vaticano

Volkswagen ID. 3 à esquerda e ID. 4 à direita
Volkswagen ID. 3 (esquerda) e ID. 4 (direita) (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Essa mudança faz parte do projeto de longo prazo denominado “Ecological Conversion 2030” (“Conversão Ecológica 2030”, em tradução livre) do Vaticano, que visa reduzir as emissões de gases do efeito estufa provenientes de sua frota.

Por meio de seus Serviços Financeiros, a Volkswagen iniciará a entrega de uma frota de veículos elétricos para o Vaticano a partir de 2024. Inicialmente, cerca de 40 veículos totalmente elétricos, incluindo o ID.3, o SUV elétrico ID.4 e o ID.5, serão disponibilizados.

Os dois primeiros veículos elétricos, ambos modelos ID.3 Pro Performance, foram entregues pessoalmente por autoridades da Volkswagen no Vaticano. Até o momento, detalhes financeiros sobre a parceria não foram divulgados pela montadora.

Contexto

Este movimento do Vaticano é uma resposta direta às preocupações do Papa Francisco sobre as mudanças climáticas. Em outubro, o pontífice destacou a urgência da transição para fontes de energia limpas e renováveis.

Alertando para os sinais evidentes das mudanças climáticas, o Papa ressaltou que a queima de combustíveis fósseis é a principal causa. Ainda segundo ele, o abandono dessas fontes não está progredindo na velocidade necessária.