A Grande Mancha Vermelha de Júpiter, a tempestade mais famosa do Sistema Solar, está no seu menor tamanho em toda a história observacional. As razões por trás de seu encolhimento não são completamente compreendidas, mas foi sugerido que essa imensa nuvem de tempestade não está indo a lugar nenhum tão cedo.
Grande Mancha Vermelha de Júpiter
Embora seja motivo de debate se é a mesma mancha, o que é claro é que ela vem diminuindo ao longo do último século. Conforme o IFL Science, No século XIX, astrônomos estimaram que ele tinha cerca de 41 mil quilômetros de largura. Quando a sonda Voyager da NASA passou pelo planeta em 1979 e 1980, a mancha tinha sido medida como tendo 23.335 quilômetros de largura.
Em 2014, o telescópio Hubble estimou que sua largura era de apenas 16.500 quilômetros. Observações recentes sugerem que a mancha atualmente tem apenas 12.500 quilômetros de largura.
Misteriosa mancha vermelha
A mancha continua sendo um enigma, e os cientistas ainda não compreendem completamente a mistura química que faz com que ela emita uma cor vermelha-alaranjada.
Apesar dos relatos de seu tamanho diminuindo, não parece que a mancha vermelha está desaparecendo. As pesquisas indicaram que os ventos mais externos da Grande Mancha Vermelha de Júpiter estão se acelerando. Alguns astrônomos acreditam que a mancha está aqui para ficar, sendo alimentada por padrões térmicos ao redor do vórtice.
De acordo com o professor Philip Marcus, da Universidade da Califórnia, Berkeley, acredita-se que a mancha durará por séculos, a menos que algo cataclísmico aconteça em Júpiter. É importante ressaltar, no entanto, que nada é certo no Sistema Solar.
Fonte: Olhar Digital
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