Os streamings mudaram a forma como se consome conteúdo: basta abrir um catálogo online e ter acesso a inúmeros filmes e séries. O mesmo vale para plataformas de música. Mas o que acontece se, de um dia para a noite, uma produção não estiver mais em nenhum streaming?
Com a popularização das plataformas sob demanda, os CDs e DVDs como um todo foram na contramão e se desvalorizaram. No entanto, com streamings recentemente tirando títulos do catálogo para economizar dinheiro, o retorno da mídia física pode ser questão de tempo.
Fim dos CDs e DVDs?
A questão dos streamings
A mídia física, que já virou impopular nos últimos anos, ainda pode fazer seu grande retorno.
Recentemente, a HBO Max (apenas Max nos EUA) optou por tirar títulos do catálogo para economizar dinheiro. A Disney+ e a Paramount+ também cancelaram produções e as excluíram do catálogo, deixando-as sem onde ser assistidas.
Nessa leva, CDs e DVDs voltam a ser valorizados: um filme pode sair do catálogo da Netflix e uma música pode ser excluída do Spotify, mas ninguém poderá tirar o DVD da sua estante. Christopher Nolan, diretor de “Oppenheimer”, inclusive, é um defensor da mídia física e recentemente falou que está planejando criar uma versão física do filme, para que “nenhum serviço de streaming malvado possa tirá-lo de você”.
Retorno da mídia física
De acordo com um relatório do meio do ano da associação musical Recording Industry Association of America, o streaming ainda representa 84% da receita do setor musical, mas a venda de CDs também aumentou.
Os novos dados também mostram o poder duradouro dos formatos físicos. As receitas físicas atingiram o seu nível mais alto desde há uma década, ultrapassando os 880 milhões de dólares até agora este ano.
Mitch Glazier, CEO da Recording Industry Association of America
Fonte: Olhar Digital
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