As mudanças climáticas deixaram ainda mais difícil o trabalho de prever as condições meteorológicas. A onda de calor extremo registrada no Brasil em 2023, por exemplo, também causa tempestades mais intensas. Por isso, a prefeitura do Rio de Janeiro vai utilizar um super-radar meteorológico para tentar minimizar impactos de fenômenos climáticos inesperados.
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Super-radar meteorológico
Maior precisão na previsão do tempo
A prefeitura do Rio de Janeiro já contava com um radar específico para chuvas – o primeiro do Brasil – desde 2010. Mas o aparelho, de banda C, “lia” as nuvens na horizontal. Em outras palavras, não era possível saber o tamanha da nuvem, segundo Marcus Belchior, chefe-executivo do Centro de Operações Rio (COR).
Já o Vaisala usa a banda X, que “varre” o céu na horizontal e na vertical. O que antes aparecia na tela como um disco achatado ganhará volume na leitura do novo equipamento.
Os meteorologistas do Alerta Rio fazem as predições usando todos os radares do Brasil. Com a implantação desse novo radar, a gente consegue ter uma previsão mais no detalhe e no chamando curto prazo.
Marcus Belchior, chefe-executivo do Centro de Operações Rio (COR)
O super-radar meteorológico ainda consegue captar a presença de gelo nas nuvens. Isso significa que as autoridades podem emitir alertas com antecedência sobre a possibilidade de chuva de granizo em determinadas regiões da cidade.
Além do equipamento, a prefeitura do Rio de Janeiro também anunciou uma outra novidade: a mudança dos estágios operacionais da cidade. As classificações de “atenção”, “alerta” e “mobilização” agora dão lugar a uma escala de números e cores de 1 a 5, dependendo da intensidade dos fenômenos climáticos.
Fonte: Olhar Digital
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