A França, Alemanha e Itália chegaram a um acordo sobre como a inteligência artificial deve ser regulamentada na Europa, o que deve acelerar as negociações em todo o território. Conforme relatado pela Reuters, os governos acreditam que a “Lei da IA deve regular a aplicação da IA e não a tecnologia como tal”, focando nos riscos mediante códigos de conduta. 

O que você precisa saber: 

Juntos sublinhamos que a Lei da IA regula a aplicação da IA e não a tecnologia como tal. Os riscos inerentes residem na aplicação de sistemas de IA e não na própria tecnologia. 

Trecho do documento conjunto da Alemanha, França e Itália. 

Segundo Volker Wissing, Ministro de Assuntos Digitais da Alemanha, à Reuters, o acordo limita apenas o uso da IA, sem afetar outros aspectos ou avanços da tecnologia em si. “Precisamos regular as aplicações e não a tecnologia se quisermos jogar na principal liga de IA do mundo.” 

Desenvolvemos uma proposta que pode garantir o equilíbrio entre os dois objetivos num terreno tecnológico e jurídico que ainda não foi definido. 

Franziska Brantner, Secretária de Estado para Assuntos Econômicos da Alemanha, à Reuters. 

Liderando os acordos, a Alemanha fará sua primeira conferência digital sobre IA em Turíngia, na segunda (20) e terça-feira (21). A cúpula deve reunir representantes de política, negócios e ciência. Uma segunda reunião também deve acontecer na quarta (22), mas apenas com a Itália. 

Vale lembrar que a primeira cúpula global de IA aconteceu recentemente no Reino Unido — a Europa lidera as conversas e projetos para regulamentação da tecnologia. Em um encontro inédito, China, EUA e UE concordaram em trabalhar juntas para gerenciar coletivamente os riscos da IA. Saiba mais aqui