O X (antigo Twitter) segue adiante com a ameaça de processo do dono da plataforma, Elon Musk, contra a Media Matters, um órgão de vigilância da mídia. A disputa surgiu após um relatório do órgão apontar como anúncios de grandes companhias (IBM, Apple e Disney, por exemplo) apareciam ao lado de postagens que elogiavam a ideologia nazista.

Para quem tem pressa:

Além dos apontamentos do relatório, as empresas citadas deixaram de anunciar no X após Musk enfatizar teorias conspiratórias antissemitas na plataforma. E o processo do bilionário – que, junto à CEO do X, Linda Yaccarino, rotulou o documento como não representativo da experiência geral do usuário – alega que a Media Matters é legalmente responsável pela perda da plataforma.

Simultaneamente, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, abriu uma investigação sobre a Media Matters por “possível atividade fraudulenta”, após uma postagem de Musk anunciando a notícia. Veja abaixo:

“Fraude tem penalidades civis e criminais”, escreveu o bilionário na rede social.

O processo de Musk acusa a Media Matters de manipular o X para exibir anúncios ofensivos, apesar de confirmar a veracidade das capturas de tela postadas pelo órgão, segundo a agência de notícias Reuters.

As alegações incluem interferência contratual, difamação comercial e interferência com vantagem econômica futura. A Media Matters defende suas publicações e afirma que o processo é uma tentativa de intimidar críticos. A organização promete lutar legalmente contra as acusações.

Musk, um dos homens mais ricos do mundo, tem recursos consideráveis à disposição. E o X, ao apresentar a ação no Texas, busca vantagens estratégicas em sua batalha legal.

A CEO, Linda Yaccarino, afirma que os anunciantes não retiraram permanentemente sua presença no X. Mas encoraja os funcionários a buscar novas receitas diante das possíveis perdas.

O desfecho da disputa pode impactar significativamente o futuro do X e a dinâmica de anúncios na plataforma.