Em meio a uma onda de calor no Brasil, o novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) revela que o mundo já fez algum progresso em controlar as emissões de carbono, mas que a temperatura global ainda deve aumentar entre 2,5°C e 2,9°C acima de níveis pré-industriais. Tudo isso, ainda neste século.
Onda de calor no Brasil
O Brasil passa por uma segunda onda de calor, com temperaturas chegando a 44,8°C em Araçuaí, cidade do interior de Minas Gerais, que no domingo (19) estabeleceu um novo recorde para o país.
Já no Rio de Janeiro, no último sábado (18), a sensação térmica foi de 59,7°C às 8h10 na zona oeste, em Guaratiba, um patamar histórico desde 2014, quando as medições do Alerta Rio começaram.
Há esperança para o aumento nas temperaturas?
Ressalvas
Como aponta o site The Verge, o progresso ainda não é suficiente para cumprir com as metas do Acordo de Paris. Por exemplo, se a meta mais promissora era limitar o aumento da temperatura global em até 1,5°C, um novo estudo da revista Nature Climate Change mostra que esse nível já pode ser superado em 2029.
Além disso, na sexta-feira (17), as médias das temperaturas globais subiram acima da casa dos 2°C pela primeira vez na história. Apesar de ter acontecido brevemente, não é um sinal satisfatório do que pode vir pela frente.
Ainda assim, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, é otimista, afirmando que é possível limitar a temperatura antes de ser tarde. Líderes mundiais devem se reunir para discutir a situação climática global em 30 de novembro.
Fonte: Olhar Digital
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