O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou nesta terça-feira, 21, as negociações com o movimento islamista palestino para libertação dos quase 240 reféns capturados pelo Hamas no dia 7 de outubro, começo da guerra no Oriente Médio, está avançando. “Não creio que seja útil falar muito, mas espero que em breve tenhamos boas notícias”, declarou em uma base militar no norte do país, aludindo às discussões que ocorrem com a mediação do Catar, do Egito e dos Estados Unidos. Pouco depois, seu gabinete emitiu um comunicado no qual afirmou que “devido aos acontecimentos relacionados à libertação dos nossos reféns”, o gabinete de guerra, o gabinete de segurança e o governo se reunirão sucessivamente nesta terça à noite.
A Declaração vem após o Hamas informar mais cedo que estavam prestes a chegar a um acordo de trégua na guerra com Israel. Segundo fontes do Hamas e da Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino, os dois movimentos aceitaram um acordo que terão os detalhes anunciados pelo Catar e os mediadores. Israel não reagiu até o momento às declarações. O Catar, um dos principais mediadores, afirmou que em breve haveria um acordo para a libertação dos reféns, em troca de uma trégua no território palestino, onde o Exército de Israel continua sua ofensiva contra o Hamas. Os negociadores “nunca estiveram tão perto de um acordo”, segundo o Catar, que trabalha junto com Egito e Estados Unidos para tentar libertar os reféns capturados em Israel pelo movimento islamista palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, durante seu ataque de 7 de outubro.
Apesar de falar sobre o acordo para libertação de reféns, Netanyahu não mencionou um cessar-fogo, e declarou que seu Exército vai trabalhar para devolver a segurança tanto no sul quando no norte de Israel. “Continuaremos até a vitória”, disse o premiê. Segundo Israel, 1.200 pessoas morreram no ataque do Hamas, a maioria civis, e quase 240 foram capturadas. Em retaliação, Israel lançou uma campanha de bombardeios e uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. De acordo com o governo do Hamas, os bombardeios israelenses deixaram 13.300 mortos, entre eles milhares de menores de idade.
Fonte: Jovem Pan News
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