Pesquisa aponta ceticismo de executivos sobre meta fiscal do governo em 2024
Um estudo conduzido pela Genial/Quaest revela que 100% dos executivos do mercado financeiro não acreditam na capacidade do governo em atingir o déficit zero em 2024. Em setembro, a mesma pesquisa indicava que 95% dos executivos duvidavam da viabilidade da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em zerar o rombo nas contas públicas, enquanto apenas 5% mantinham essa perspectiva. O novo levantamento, realizado entre os dias 16 e 21 de novembro, mostra uma piora na confiança, com nenhum executivo acreditando que Lula alcançará a meta de zerar o déficit no próximo ano, proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A pesquisa envolveu gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro, sendo coletada por meio de entrevistas online e questionários estruturados.
O ruído sobre o tema começou quando o presidente Lula declarou, em outubro, durante um encontro com jornalistas, que dificilmente alcançaria a meta em 2024, o que gerou repercussões negativas no mercado financeiro. A pesquisa também destaca que 55% dos entrevistados preveem uma piora na economia do país nos próximos 12 meses, enquanto apenas 21% esperam uma melhora. No que diz respeito à reforma tributária, 74% acreditam que será benéfica em comparação ao sistema atual, 14% consideram pior, e 12% veem como igual. No entanto, 73% acreditam que as mudanças feitas no Senado pioraram a situação, enquanto 27% acreditam que melhoraram.
Outra pesquisa, a Atlas, revelou que o índice de insatisfação com a gestão de Lula aumentou, apesar da aprovação de parte expressiva dos brasileiros. Segundo a Pesquisa Atlas, 49,6% aprovam a gestão de Lula, enquanto 47,3% desaprovam. Em comparação com julho, houve uma redução na aprovação (de 53% para 49,6%) e um aumento na desaprovação (de 42% para 47,3%). Quanto à avaliação do governo, 45,1% consideram ruim ou péssimo, enquanto 42,7% avaliam como bom ou ótimo. A insatisfação cresceu, passando de 42% no início do ano para 47% em novembro. O levantamento ainda mostra que 10,7% consideram a gestão como regular, e 1,4% não soube responder.
Fonte: Jovem Pan News
Comentários