Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Total de pessoas desocupadas cai 20% em um ano e MS mantém 4º menor índice do país

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Desemprego em MS cai 20% em um ano e Estado tem 4ª menor taxa do país

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que mostra os indicadores do mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2023. Segundo a pesquisa, Mato Grosso do Sul teve uma queda na taxa de desocupação, que passou de 5,10% para 4% em um ano. O Estado também se destaca com o segundo maior contingente de população ocupada do país, com 64,2%.

Taxa de desocupação mede quem procura emprego

A taxa de desocupação é o percentual de pessoas acima de 14 anos de idade que não estão empregadas e que procuram emprego. Não inclui, por exemplo, estudantes ou outras pessoas que por razões diversas, preferem ou não podem trabalhar no momento. No terceiro trimestre de 2022, havia 75 mil pessoas nessa situação em Mato Grosso do Sul. Um ano depois, esse número caiu para 60 mil pessoas, uma redução de 20%.

Mato Grosso do Sul se mantém com a quarta menor taxa de desocupação (4%) do país, atrás apenas de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).

População ocupada é quem trabalha pelo menos uma hora por semana

A população ocupada são aquelas pessoas que, na semana de referência, trabalharam pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado em dinheiro, produto, mercadorias ou benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento etc.) ou em trabalho sem remuneração direta em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio ou, ainda, pessoas que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.

Em números gerais, o Estado tinha no terceiro trimestre, 2,237 milhões de pessoas em idade de trabalhar (51 mil a mais que no ano anterior), sendo que 1,437 mil estavam efetivamente exercendo alguma atividade laboral (45 mil a mais que no terceiro trimestre de 2022).

O setor privado responde por mais que o triplo desse mercado. São 732 mil pessoas trabalhando em empresas particulares e 220 mil no setor público.

Em primeiro nesse ranking está Santa Catarina (65,3%) e logo a seguir, Mato Grosso do Sul com 64,2%.

Subutilização e informalidade também diminuíram

O leilão também registrou uma queda no número de pessoas subutilizadas e também aquelas que trabalham informalmente. As pessoas subutilizadas são aquelas que acreditavam trabalhar menos do que podiam e queriam ampliar a jornada de trabalho. Elas eram 176 mil no terceiro trimestre de 2022 e caíram para 143 mil no mesmo período desse ano. Já as pessoas que trabalhavam na informalidade em 2022 eram 469 mil e nesse ano somam 458 mil.

Comunicação Semadesc
Foto: Bruno Rezende

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