Final? Talvez não, mas quase isso. Manchester City e Liverpool fizeram, neste sábado, um dos duelos que podem ser decisivos para o título da Premier League, e a qualidade e intensidade do encontro mostraram o motivo. O grande espetáculo de futebol no estádio Etihad poderia ter terminado com qualquer resultado, tantas oportunidades criadas, mas acabou mesmo por se encerrar com empate, em 1 a 1.
O City, com 29 pontos, manteve-se na liderança (ao menos até o Arsenal entrar em campo) com o resultado. Mas sem tanto para comemorar. Afinal, o jogo era em sua casa, e os Reds seguem colados, com 28 pontos. A disputa promete ser intensa entre os dois no topo, e conta ainda com os Gunners e o Tottenham por perto.
A primeira parte foi digna de dois times de topo da tabela do mais forte torneio nacional do momento. O time de Pep Guardiola manteve a sua proposta de posse de bola, abrindo o campo em busca de espaços para finalizar – mas com dificuldade para entrar na área. Já a equipe de Jürgen Klopp mostrou seu futebol de pura intensidade e verticalidade, com menos tempo com a bola, mas sempre mais perigoso.
A diferença entre as duas partes acabou por ser a efetividade no ataque. Darwin Nunez desempenho com a garra de sempre, e fez grande jogo, mas por mais de uma vez pecou na frente do gol. Na melhor de suas finalizações, uma cabeçada à queima-roupa, Ederson voou para fazer uma defesaça. Do outro lado, Haaland quase não participou do jogo… Não precisava.
Com 26 minutos, em uma das muitas falhas de Alisson na saída de bola na primeira etapa, Aké ficou com a pelota limpa na intermediária. Ainda teve tranquilidade para passar entre dois marcadores antes de acionar Haaland. O fenômeno norueguês avançou para a área e bateu cruzado para abrir a contagem.
Apesar da vantagem dos Cityzens, e do controle habitual da posse de bola por parte dos donos da casa, o jogo nunca pareceu estar definido. O Liverpool sentiu o desgaste pela intensidade e qualidade do rival no toque da bola, mas nunca se entregou. O gol poderia sair para qualquer lado, a qualquer momento.
Infeliz no lance do gol do City, Alisson foi decisivo para o empate. Afinal, Doku fez o que quis aos 33 minutos da segunda etapa, pela ponta esquerda, antes de tocar para Haaland na área. O norueguês desviou de primeira, e o brasileiro fez milagre. O Liverpool então saiu em velocidade para o ataque e, em boa trama ofensiva, a bola terminou com Alexander-Arnold acertando chute cruzado da entrada da área, potente e no canto, sem chance alguma de defesa.
No fim, o City ainda tentou pressão final, mas se limitou a alçar bolas na área na tentativa de encontrar Haaland. O resultado final foi justo, como seria qualquer resultado de uma partida em que a sorte poderia ter sorrido para qualquer lado.
Fonte: Ogol
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