Javier Milei Implementa Protocolo de Ordem Pública e Cortes no Orçamento
O presidente da Argentina, Javier Milei, está implementando medidas preventivas em resposta aos protestos contra suas políticas de austeridade. Essas medidas incluem cortes no orçamento e redução de subsídios para energia e transporte. Manuel Adorni, porta-voz da presidência, confirmou que Patricia Bullrich, ministra da Segurança, anunciará um protocolo para manter a ordem pública durante os bloqueios de ruas. Este protocolo imporá sanções severas àqueles que impedirem a livre circulação. Milei tem repetido o slogan “dentro da lei tudo, fora da lei nada”.
Jorge Macri, o novo prefeito de Buenos Aires, também está tomando medidas para controlar os protestos. Ele anunciou que proibirá a participação de crianças nas manifestações e que os grupos que levarem menores de idade serão denunciados criminalmente. Macri afirmou seu compromisso em fornecer segurança e apoio à polícia durante este período complexo.
Enquanto isso, o partido trabalhista de esquerda Polo Obrero convocou uma greve e uma grande concentração na Praça de Maio, em Buenos Aires, em protesto contra as políticas econômicas do ministro da Economia, Luis Caputo. O sindicato dos trabalhadores prevê que as medidas econômicas de Milei, incluindo uma desvalorização da moeda e cortes de gastos, resultarão em aumento da inflação, demissões e redução de salários.
Várias organizações sociais estão se mobilizando para protestar contra as diretrizes do governo. O Movimento de Esquerda Juventude e Dignidade (MIJD), liderado por Raúl Castells, está exigindo um aumento no salário mínimo vital e móvel. O protesto mais recente ocorreu em frente à Secretaria do Trabalho, onde os manifestantes pediram um aumento nos planos sociais vinculados ao salário mínimo.
Em seu discurso inaugural, Milei abordou a situação social e enfatizou a importância de cumprir a lei. Ele afirmou que aqueles que bloquearem ruas durante os protestos não receberão planos sociais ou subsídios. Milei reafirmou seu compromisso de não permitir que os mais necessitados sejam explorados em benefício de outros.
Fonte: Jovem Pan News
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