Sexta-feira, Novembro 15, 2024
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Atlântico protagoniza virada histórica e termina a espera pela Liga Nacional

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Eletrizante, histórico e inédito. O Atlântico colocou um ponto final na sua espera pelo título da Liga Nacional e conquistou o título de forma épica. No apagar das luzes, o Galo virou em cima do Joinville em 18 segundos e segurou com um jogador a menos a vitória por 2 a 1 na primeira decisão de jogo único da LNF.

O time de Erechim impediu o bicampeonato do JEC e ficou pela primeira vez com o título. Na temporada passada, a equipe perdeu a decisão em casa para o Corinthians.

O Atlântico sentiu a final. Literalmente. O goleiro João Paulo acusou mal-estar ainda no primeiro tempo e precisou deixar a quadra para a entrada de Alê Falcone. O quarteto de linha também sofreu. O estilo de jogo do Atlântico não entrou no primeiro tempo e a marcação ficou desencaixada.

A única chance do time de Erechim veio em erro na saída do JEC. Henrique tentou recuar e William Bolt ficou cara a cara com seu xará, goleiro do JEC, e perdeu a disputa.

Experiente, o Joinville usou sua frieza para mandar no jogo no primeiro tempo. Abusando da qualidade do passe do seu arqueiro, os comandados de Cassiano Klein aproveitaram a bola longa e a vantagem numérica na quadra de ataque.

Aos 13, Willian achou João Silveira no fundo da quadra. O camisa 18 transferiu para o meio e o goleiro João Paulo, que ainda não havia pedido substituição, deixou escapar nos pés de Roni. Gol do JEC!

Na etapa final, o Atlântico não teve outra alternativa senão intensificar a marcação, mesmo quando a inspiração não se apresentou. Dono da etapa final, o Galo foi minando o JEC em faltas e aumentando seu domínio na posse de bola.

Porém, quando as oportunidades começaram a surgir, o capricho, e a falta de sorte, decepcionaram os gaúchos. Na primeira chance, Erick limpou no meio e carimbou o travessão de Willian. Chape também desviou chute de Bolt e parou no pé do goleiro do JEC e da trave. Nem mesmo o artilheiro do campeonato, Richard, se livrou do poste e também deixou sua lamentação.

Faltando dois minutos para o fim, o Atlântico colocou Willian Bolt como goleiro-linha e foi para o tudo ou nada com o Joinville estourado em faltas. Mas nem mesmo com vantagem numérica os passes pareciam encaixar e o tempo foi correndo contra o Galo.

Sem desistir, o Atlântico, enfim, viu a sorte e a competência andarem alinhadas e iniciou sua virada histórica. Com 27 segundos para o final, Richard gingou no meio, não acertou o chute, mas a bola ficou oferecida para William. O camisa 7 e capitão entrou batendo, acertou o canto e aliviou o drama dos gaúchos.

O Atlântico não se deu por satisfeito e seguiu com fome de vitória. Uma característica da equipe. Assim, 18 segundos depois, os comandados de Paulinho Sananduva recuperaram a bola no meio da quadra e iniciaram o contragolpe, que passou por Rick e terminou com Neguinho, empurrando para as redes.

Era a festa do Atlântico, mas ainda não era o final. Faltavam 9 segundos e o Galo perdeu Chape, ficando com um a menos nos momentos finais. Deu tempo para João Silveira arriscar duas vezes e em uma delas acertar o poste. Nada mais tirou o título de Erechim. Campeão inédito da Liga Nacional de Futsal.

 

Uma publicação compartilhada por Gabriel Fernandes – O Billy do BR futsal (@brfutsal)

Fonte: Ogol

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