Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Vantagem financeira, equilíbrio em campo: Final do Mundial é tira-teima para Brasil x Inglaterra

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Não há comparação possível entre elencos e investimento. O confronto entre Manchester City e Fluminense, por natureza, é de brutal desigualdade. Bastaria apenas o valor da transferência de Grealish, um coadjuvante de luxo nos Cityzens, para bancar todo o time tricolor. Mas, como diz a sabedoria popular, no fim são 11 contra 11, e o histórico mostra que há mais que razões para acreditar: o equilíbrio é a regra nos duelos entre Inglaterra e Brasil no Mundial de Clubes.

A final desta sexta-feira será a quinta entre clubes brasileiros e ingleses desde que a Fifa estabeleceu o novo Mundial, em 2000 (vencido em uma final brasileira). Nas quatro anteriores, foram duas vitórias nossas e duas deles.

O primeiro confronto data de 2005. O São Paulo foi campeão em cima do Liverpool, com placar de 1 a 0. Rogério Ceni foi a principal figura daquele dia, ao lado do improvável herói, Mineiro.

Sete anos depois foi a vez do Corinthians chegar na final do Mundial de Clubes contra um time inglês. O rival foi o Chelsea, que surpreendeu a todos com o título da Liga dos Campeões. Paolo Guerrero encerrou de vez a onda positiva do time comandado por Rafa Benítez, o mesmo técnico dos Reds em 2005.

Desde a criação do novo Mundial, vencido justamente pelo Corinthians, em final contra o Vasco, em 2000, a lacuna financeira entre o nosso futebol e o europeu se tornou cada vez mais evidente. Na primeira edição, parecia natural uma decisão brasileira: paulistas e cariocas contavam com times repletos de craques – Dida, Rincón, Marcelinho Carioca, Edilson, Mauro Galvão, Juninho Pernambucano, Edmundo e Romário, só para apontar alguns. Hoje a situação é bem diferente.

Nas últimas duas finais entre brasileiros e ingleses, o que se viu foram “seleções mundiais” contra bons times locais, muitas vezes reforçados por atletas que não vingaram na Europa. A mera presença na final se tornou uma vitória, com o nível nacional mais próximo dos campeões de outros continentes com menor tradição.

Apesar da desigualdade no papel, os confrontos foram duros. Em 2019, o Flamengo de Jorge Jesus foi derrotado apenas na prorrogação, curiosamente com gol brasileiro, de Roberto Firmino (1 a 0).

Em 2021 foi a vez do Palmeiras levar o confronto, contra o Chelsea, para a prorrogação. Um gol de pênalti de Kai Havertz definiu o placar em 2 a 1, depois de empate em 1 a 1 no tempo regulamentar.

Para o Fluminense, não resta opção que não sonhar. O elenco tricolor sequer está entre os de maior investimento dentro do Brasil. A diferença é grande, e o favoritismo é incontestável do lado europeu. Ao time de Fernando Diniz nunca faltou fé e coragem. Afinal são 11 contra 11, e se há um time acostumado a desafiar as probabilidades em sua história, esse é o Fluminense.

Fonte: Ogol

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