No futsal, uma tomada de decisão faltando alguns segundos para o estouro do cronômetro pode mudar a história de um clube. Rick seguiu seu instinto e o DNA de um time que nunca desistiu de atacar. O ímpeto do pivô provocou uma sequência de lances sincronizados, que terminou com a assistência para Neguinho confirmar o título inédito do Atlântico.
“Quando o William faz o gol de empate, eu falo para o Neguinho ‘vou subir para tentar roubar a bola’ e ele me lembrou que ainda podíamos cometer duas faltas. Eu fui confiante para roubar a bola, porque sabia que se algo desse errado ainda poderia fazer a falta”, contou Rick.
Entre sorrisos a cada lembrança daquele minuto final da decisão da Liga Nacional, o camisa 11 falou sobre cada detalhe em entrevista ao oGol. Rick participou dos dois lances que decretaram a virada do Atlântico por 2 a 1 sobre o Joinville em 18 segundos. O pivô atribuiu a frieza da equipe aos traumas vividos durante a temporada.
“Não era uma situação nova para a gente. Na final da Copa RS também buscamos o empate no último minuto da prorrogação e vencemos nos pênaltis. Jogos assim vão dando confiança para momentos difícieis”, disse.
“Quando o Éder Lima perdeu o gol sem goleiro, eu pensei ‘esse título é nosso’, nada tira da gente. Mas no lance seguinte, o Richard manda o segundo chute nosso na trave, comecei a pensar que nosso gol também não ia sair. É uma mistura de sentimentos”, revelou Rick.
No Atlântico desde 2021, o pivô falou sobre a frustração de perder a final em casa para o Corinthians na temporada passada. Ao lado de João Paulo, Erick, Chape, Suelton e Grilo, Rick foi um dos remanescentes na reformulação do elenco e revelou que não seguirá no Galo na próxima temporada.
Campeão da Copa RS e da Liga Nacional pelo Atlântico, o pivô foi o último entrevistado da primeira temporada do Programa De Bica. Confira o bate-papo completo!
Fonte: Ogol
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