Quinta-feira, Setembro 19, 2024
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Lula sanciona lei que prioriza a prevenção e tratamento do câncer no SUS; entenda o que muda

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A nova lei estabelece cuidado multidisciplinar para pacientes com câncer e cria a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou sem vetos a lei que prioriza a prevenção e o tratamento do câncer nesta quinta-feira, 21. A lei determina que pacientes com câncer devem receber cuidado multidisciplinar de profissionais de várias áreas, incluindo psicologia, assistência social, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, odontologia e terapia ocupacional. A legislação entra em vigor em 180 dias e estabelece a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.

Em entrevista à Jovem Pan News, Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado, que auxilia pacientes em tratamento oncológico, expressou esperança de que a lei possa resolver problemas relacionados ao diagnóstico tardio e à falta de apoio. Ela enfatizou que a implementação da lei é um desafio crucial e que é isso que os pacientes e suas famílias esperam.

Marlene também destacou que a política deve fornecer mais informações às pessoas, promovendo conhecimento e aumentando as chances de tratamento precoce. Ela ressaltou a importância de fazer com que o paciente se sinta confiante e tenha a certeza de que deve lutar e buscar um tratamento digno em sua jornada, por mais difícil que seja.

A lei visa garantir que as pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) possam ter um tratamento mais digno, incluindo cuidados paliativos e assistência psicológica aos familiares dos pacientes. O texto da lei também determina a reabilitação de pacientes com sequelas ou limitações causadas pelo câncer ou pelo tratamento. Além disso, a lei estabelece a criação de um banco de dados para o Poder Público analisar informações de casos suspeitos e confirmados de câncer, bem como do processo assistencial.

Fernando Zamprogno, coordenador de oncologia do Grupo Kora Saúde, afirmou que o conceito de multidisciplinaridade já existe há muitos anos no SUS, mas ainda faltava um documento para garantir isso aos pacientes. Ele ressaltou que o conhecimento é muito amplo e um único profissional não consegue esgotar a totalidade desse conhecimento, especialmente quando se trata de câncer, que engloba dezenas de doenças com comportamentos semelhantes.

*Com informações do repórter David de Tarso

Fonte: Jovem Pan News

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