Terça-feira, Novembro 26, 2024
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Argentina demite cerca de 5.000 funcionários públicos e anuncia que irá revisar benefícios sociais

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O governo argentino busca reduzir gastos do Estado e aumentar a transparência em auxílios sociais.

Nesta terça-feira, 26, o governo da Argentina anunciou que não renovará o contrato de aproximadamente 5.000 funcionários públicos para 2024. Além disso, revisará a situação de 1 milhão de beneficiários de auxílio social em busca de irregularidades, conforme informou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni. A medida tem como objetivo reduzir os gastos do Estado, com a meta de atingir o equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

A demissão em massa, que inicialmente envolvia 7.000 colaboradores, afetará aqueles com contratos até 31 de dezembro. Os demais entrarão em um processo de revisão de 90 dias. Segundo Adorni, em uma coletiva de imprensa na Casa Rosada, todos os funcionários temporários da administração federal e de vários órgãos públicos na Argentina serão afetados. No entanto, trabalhadores de empresas e sociedades estatais e corporações, bem como pessoas trans e com deficiência, estão isentos da medida.

Em relação aos beneficiários do auxílio social “Potencializar Trabalho”, que paga metade de um salário mínimo a pessoas em situação de vulnerabilidade, o governo argentino iniciará uma auditoria de mais de 1 milhão de contratos desse benefício. Com base em estimativas de investigações judiciais, o governo acredita que 160 mil beneficiários podem estar recebendo o auxílio de forma “irregular”. O objetivo é “tornar o sistema transparente, de modo que aqueles que precisam possam receber, e que os auxílios sociais deixem de funcionar como um negócio para intermediários e proprietários de organizações sociais”.

Além dessas medidas já confirmadas, o governo de Javier Milei planeja reduzir o salário dos altos funcionários do governo argentino. O jornal ‘Clarín’ menciona um congelamento de salários e redução de até 15% em alguns cargos. Para esta semana, espera-se que um pacote de medidas seja enviado ao Congresso para discussão no final de janeiro.

Fonte: Jovem Pan News

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