O presidente da China, Xi Jinping, pronunciou neste domingo, 31, um discurso de fim de ano em que fez um balanço das conquistas e desafios do país asiático em 2023, ao mesmo tempo que definiu a “reunificação” com Taiwan como uma “inevitabilidade histórica”. Xi reiterou que a “reunificação” com Taiwan, ilha cuja soberania Pequim reivindica, é uma “inevitabilidade histórica”, depois de um ano em que se registrou um aumento das tensões no Estreito de Formosa e a poucos dias da realização das eleições presidenciais no território insular. O mandatário chinês enfatizou também a necessidade de “manter a prosperidade e a estabilidade a longo prazo” e a “melhor integração no grande plano de desenvolvimento nacional” das regiões semiautônomas de Hong Kong e Macau. “O controle da pandemia estabilizou”, lembrou Xi em sua única referência ao desmantelamento da política de ‘zero covid’ no início deste ano, depois de quase três anos de rigorosas restrições.
Em seu discurso, o mandatário garantiu que “a economia chinesa continua se recuperando e melhorando”, ao mesmo tempo que apontou um “dinamismo de desenvolvimento transbordante” no gigante asiático, que foi exemplificado na força das vendas de telefones celulares fabricados internamente. e o progresso da segunda maior economia do mundo na fabricação de veículos elétricos. Entre os destaques do ano, Xi mencionou o primeiro voo comercial da aeronave C919 de fabricação chinesa e as missões espaciais Shenzhou, que transportaram astronautas para a estação espacial chinesa Tiangong. Por outro lado, o líder do gigante asiático se referiu às “pessoas que enfrentam dificuldades no emprego e na vida” e às zonas do país que sofreram catástrofes naturais como inundações ou terremotos este ano e declarou “ter isso em mente”.
A nível internacional, Xi observou que “ainda há lugares no mundo em plena guerra” e que o povo chinês “está muito consciente do valor da paz”, razão pela qual assegurou que o seu país está “disposto a trabalhar com a comunidade internacional para promover a construção de uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade”. Depois de um ano em que recuperou a atividade diplomática após dois anos e meio de isolamento devido à política ‘zero covid’ e em que se reuniu com líderes de países como Estados Unidos, França, União Europeia, Espanha, Colômbia e Brasil, Xi garantiu que “a China não apenas se desenvolve, mas também abraça o mundo e assume a responsabilidade de uma grande potência”. O líder chinês lembrou que o próximo ano marcará o 75º aniversário da fundação da República Popular da China e apelou ao “aprofundamento da reforma e abertura em todos os aspectos”, “aumentar ainda mais a confiança no desenvolvimento” e “reforçar a vitalidade econômica” no próximo ano.
*Com informações da agência EFE
Fonte: Jovem Pan News
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