O futebol termina a semana enlutado. Na noite desta sexta-feira, morreu no Rio de Janeiro um dos maiores personagens da história do nosso futebol: Mario Jorge Lobo Zagallo.
Patrimônio do futebol nacional, campeão de duas Copas do Mundo como jogador, 1958 e 1962, uma como técnico, 1970, e uma como auxiliar, 1994, Zagallo nos deixou aos 92 anos. Foi sinônimo de futebol brasileiro do início ao fim.
Sempre um revolucionário, se consolidou na seleção como um ponta inovador. Como técnico, ousou escalar cinco camisas 10 ao mesmo tempo e formou uma das seleções mais vistosas da história do esporte coletivo. Foi o fiél escudeiro de Parreira no tetra. Único a participar de quatro títulos mundiais.
Mesmo afastado do futebol profissionalmente, Zagallo seguiu dando força. Visitou a seleção antes da Copa de 2018, e mandou sempre energias positivas ao time de Tite.
Recentemente, aparecia pouco publicamente. Mas ainda estava lúcido, com boa memória. Boas memórias deixa no torcedor brasileiro. De uma seleção que nunca esteve tão longe do povo como está agora. De uma seleção que nunca mais voltará a ser a mesma. Talvez porque nunca mais exista um outro Zagallo. O nosso Velho Lobo será insubstituível. O Zagallo é eterno.
Fonte: Ogol
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