A onda de violência desencadeada por organizações criminosas no Equador resultou na morte de pelo menos 13 pessoas, incluindo dois policiais em Nobol.
A violência sem precedentes desencadeada por organizações criminosas no Equador tem causado grande preocupação. Até agora, pelo menos 13 pessoas, incluindo dois policiais baleados em Nobol, na província equatoriana de Guayas, perderam a vida. Além disso, oito pessoas foram mortas em ataques do crime organizado em Guayaquil, a cidade mais populosa do país, e três pessoas ficaram feridas nesses incidentes.
A Polícia Nacional do Equador está determinada a encontrar os responsáveis por esses atos criminosos e afirmou que não descansará até que isso aconteça. Até agora, 70 pessoas foram presas como resultado das ações da polícia contra os autores dos ataques e atos terroristas. Além disso, três agentes que haviam sido feitos reféns foram libertados e 17 fugitivos foram recapturados. Durante as operações, a polícia apreendeu armas, munições, explosivos e veículos.
Os incidentes de criminosos armados continuam sendo relatados em todo o país. Até às 16h de terça-feira, foram registrados mais 29 casos. Os serviços de emergência receberam mais de 1,9 mil ligações relacionadas a esses incidentes.
Em resposta a essa situação preocupante, o presidente Daniel Noboa emitiu um decreto declarando a existência de um conflito armado interno em nível nacional. O decreto também ordena que as forças militares ajam para desmantelar 22 grupos do crime organizado transnacional, que foram designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.
A situação de violência no Equador atingiu um ponto crítico quando homens armados e encapuzados invadiram o canal de televisão TC Televisión em Guayaquil. Durante a transmissão ao vivo de um programa de notícias, os criminosos causaram pânico e caos, segurando granadas e apontando armas para os trabalhadores. A polícia interveio e conseguiu prender 13 pessoas envolvidas no incidente.
A violência generalizada tem gerado pânico em diversas cidades equatorianas, levando ao fechamento antecipado do comércio e a ruas caóticas cheias de pessoas correndo para voltar para casa. As aulas também foram afetadas, passando de presenciais para online até sexta-feira.
Diante dessa situação, vários países, incluindo Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, República Dominicana e Estados Unidos, expressaram seu apoio ao Equador e condenaram a violência. O Peru, por sua vez, declarou estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador e reforçará a vigilância. A embaixada da China em Quito e seu consulado em Guayaquil também anunciaram a suspensão temporária do atendimento ao público.
Fonte: Jovem Pan News
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