Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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‘Bruno Covas não aceitaria excesso de bolsonarismo de Nunes’, diz Orlando Faria

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O ex-presidente do diretório municipal do PSDB de São Paulo, Orlando Faria, começa a trabalhar como coordenador político da pré-campanha de Tabata Amaral à Prefeitura de São Paulo.

Orlando Faria, ex-presidente do diretório municipal do PSDB de São Paulo, começará publicamente seu trabalho como coordenador político de Tabata Amaral (PSB) à Prefeitura de São Paulo na quinta-feira, 25. Ele participará do lançamento da pré-campanha da deputada federal na cidade.

Em uma conversa com a Jovem Pan News, Faria compartilhou que Tabata o convidou para atuar em sua campanha. “Tabata agiu rapidamente após a notícia da minha saída [do diretório municipal]. Ela me ligou no final do dia na segunda-feira e me convidou para atuar como coordenador político – uma função que também desempenhei com Bruno [Covas]”, disse ele.

Faria explicou que decidiu deixar seu cargo no partido por razões pessoais e políticas. Ele acredita que o impasse que afeta o PSDB de São Paulo – com líderes nacionais como Marconi Perillo, Eduardo Leite e Aécio Neves defendendo uma candidatura própria, enquanto uma ala defende o apoio a Ricardo Nunes e outra a Tabata – é uma “confusão” que “não parece ter solução a curto prazo”.

Por isso, ele decidiu deixar o cargo, mas não pretende deixar o partido por enquanto. Faria planeja criar uma “Frente de apoio à Tabata” dentro do PSDB de São Paulo. “É provável que nas próximas semanas vejamos bons quadros, de ex-secretários e líderes do PSDB, vindo [para apoiar Tabata]. Eu vou atrás deles e eles também virão. Já recebi várias ligações de pessoas que querem se juntar a Tabata”, garante.

Faria acredita que a campanha de Tabata pode atrair mais tucanos por ser “mais digna e ter mais aderência ao que o PSDB acredita”. Ele critica a gestão do atual prefeito da capital paulista e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), dizendo que Nunes se aproximou demais do bolsonarismo. “É algo que Bruno [Covas] não aceitaria, na minha opinião. Acho que ele não aceitaria o excesso de bolsonarismo de Ricardo Nunes. Acho que Nunes transformou todo o governo de Bruno, você tem aí mudanças em pelo menos 80% do primeiro escalão de Bruno. Sou realmente crítico à gestão de Nunes, ele deformou e deturpou o governo de Bruno Covas”, afirma Orlando.

 

Fonte: Jovem Pan News

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