Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que cerca de 80% da população mundial pode sofrer com dor nas costas, e a busca por fisioterapia é importante no tratamento e também na prevenção. Em 2023, mais de dois milhões e meio de pessoas no Brasil receberam benefícios por incapacidade temporária pelo INSS. De acordo com o Ministério da Previdência Social, a hérnia de disco lidera o ranking de doenças que resultaram no afastamento do trabalho, com mais de 51 mil casos, seguida pela dor lombar, com cerca de 47 mil registros. A OMS estima que pelo menso 80% da população mundial poderá sobre em alguma fase da vida com doses nas costas. O percentual elevado, de acordo com o órgão, é causado pela má postura corporal, o que torna imprescindível a adoção de medidas preventivas dentro e fora do trabalho.
Em entrevista à Jovem Pan News, o fisioterapeuta Renan Justino fala que quando uma pessoa previne algo que pode acontecer no futuro, o resultado é mais rápido. “Acaba que ela consegue ter melhoras significativas na primeira sessão. Muitas vezes, se ela vem de um período doloroso, também pode ter melhoras”. Segundo ele, normalmente, quando a pessoa busca fisioterapia, ela já está em um momento que tem um déficit na qualidade te vida. “Pessoa com muita rigidez, perda de mobilidade, isso gera um impacto no dia a dia”. Especialistas esclarecem que dores na coluna costumam melhorar naturalmente com o tempo, mas, sem o tratamento adequado, outros sintomas podem ser identificados. “Quando a rigidez e a fraqueza começam a ter uma melhora, ela consegue retomar as atividades. Normalmente isso demora mais ou menos um ou duas semanas”, fala Justino. Em relação à hérnia de disco, que afetou parte da população brasileira no ano passado, ele fala que é uma dor que melhora com o tempo, porém a questão que fica instalada e faz a pessoa não melhorar, é a fraqueza e a rigidez.
*Com informações da repórter Leticia Miyamoto
Fonte: Jovem Pan News
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