Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Aliados de Bolsonaro criticam operação da PF contra Carlos e apontam tentativa de ‘constranger e amedrontar’

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Aliados de Bolsonaro veem as ações como tentativas de “constranger e intimidar” os apoiadores do ex-presidente.

As ações da Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira, 29, contra Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador do Rio de Janeiro, estão causando repercussão no meio político. Em conversa com o site da Jovem Pan, aliados do ex-presidente falam em “perseguição” e afirmam que as ações da corporação buscam “constranger e intimidar” os apoiadores de Bolsonaro.

O deputado federal Sanderson (PL) afirmou à reportagem: “Fiquei 25 anos na Polícia Federal e conheço o padrão de trabalho da instituição, que não é esse”. Ele acrescentou que as ações não têm outro objetivo senão constranger e intimidar políticos e apoiadores de Jair Bolsonaro. Para o congressista, realizar operações de busca e apreensão “a conta-gotas” é a prova de que as ações visam unicamente constranger, humilhar e amedrontar.

Sanderson explicou que, em um caso desse tipo, os envolvidos seriam primeiramente inquiridos e, somente após, havendo justa causa, seriam realizadas buscas e quebras de sigilo. As buscas seriam feitas em um único dia, no mesmo horário, para assegurar a não comunicação entre um investigado e outro, bem como a não destruição de provas.

O senador Jorge Seif (PL) também falou à Jovem Pan, dizendo que todos os integrantes do governo Bolsonaro, “sejam filhos ou ex-membros do Executivo”, são possíveis alvos: “Ou aliados políticos. Zero novidades”, acrescentou. Ele também mencionou um “estado de exceção jamais visto no Brasil”. Nas redes sociais, outros parlamentares também falam em perseguição e associam as ações à transmissão ao vivo feita pelo ex-presidente no último domingo.

Como mostrado pelo site da Jovem Pan, a PF está investigando ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Os mandados de busca e apreensão são uma continuação da Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última quinta-feira, 25, que teve como um dos alvos o ex-diretor da Abin e atual deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ). De acordo com a PF, o objetivo das diligências é “investigar a organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas”, por meio do uso de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis. Nesta nova etapa, a PF busca avançar no núcleo político, identificando os principais beneficiários das informações produzidas ilegalmente pela Abin.

Veja outras manifestações nas redes sociais:

 

 

 

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