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FMI aprova revisão de acordo à Argentina e libera empréstimo de US$ 4,7 bilhões

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O Fundo Monetário Internacional dá luz verde para um desembolso de US$ 4,7 bilhões para a Argentina, parte de um programa refinanciado de US$ 44 bilhões.

O presidente argentino Javier Milei recebeu uma aprovação do Fundo Monetário Internacional (FMI) para um desembolso de US$ 4,7 bilhões, conforme anunciado nesta quinta-feira, 1. Esta aprovação integra um programa refinanciado de US$ 44 bilhões, o maior já concedido pelo credor, que enfrentou incertezas durante a campanha eleitoral.

A diretoria do FMI decidiu na quarta-feira, seguindo um acordo firmado em Buenos Aires no início deste mês. Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, aplaudiu as ações do novo governo para restaurar a estabilidade macroeconômica e lidar com os desafios de crescimento. Ela enfatizou, no entanto, que o caminho para a estabilização ainda apresenta desafios.

O desembolso aprovado pelo FMI superou as expectativas iniciais, proporcionando ao novo presidente tempo para cumprir os pagamentos da dívida com o Fundo antes de decidir se continuará com o programa atual ou negociará um novo.

Recentemente, Milei retirou algumas medidas de austeridade significativas de um pacote de reforma abrangente para apaziguar os legisladores. Luis Caputo, ministro da Economia, assegurou, no entanto, que a Argentina ainda atingirá sua meta de “déficit zero”. O FMI, por sua vez, espera que os argentinos aumentem suas reservas externas líquidas para US$ 10 bilhões até o final do ano.

Espera-se que a política monetária adotada por Milei evolua nos próximos meses, à medida que a desvalorização da moeda tenha impacto na economia. Nicolas Posse, chefe de gabinete de Milei, viajou para Washington esta semana e se encontrou com a vice-diretora do FMI, Gita Gopinath. Milei também se encontrou com Gopinath e Georgieva durante o Fórum Econômico Mundial em Davos no início de janeiro.

Apesar do apoio do FMI, o Fundo reduziu drasticamente sua previsão de crescimento para a Argentina, prevendo uma contração de 2,8% no PIB este ano, devido ao aumento da inflação. O presidente argentino tem pressionado por um “ajuste significativo de políticas” para enfrentar os desafios econômicos do país.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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