Thiago Carpini viu a vida dar uma guinada inesperada no último ano. A saída de Dorival Júnior para a seleção brasileira abriu uma porta para o jovem técnico no São Paulo, que precisou de apenas cinco jogos para conquistar seu primeiro título. Um início histórico, que faz com que a expectativa seja ainda mais alta.
O título da Supercopa, conquistado sobre o Palmeiras de Abel Ferreira, fez de Carpini o campeão mais jovem desde Muricy Ramalho no cargo. Em 1994, Muricy não era sequer o técnico “titular”, embora tenha comandado o time de fato em campo na Copa Conmebol, ainda com o posto de auxiliar de Telê Santana.
“Toda conquista é difícil, uma com o São Paulo é outro peso. Isso me coloca num patamar diferente na carreira”, reconheceu Carpini.
“Há 15 meses estava eliminado numa Copa Paulista em Água Santa x XV de Piracicaba. Falar desta loucura que é a vida, me sinto um cara preparado e abençoado”, completou.
A Supercopa é um torneio comemorativo de abertura de temporada. A disputa é em apenas um jogo, e o São Paulo terá pela frente compromissos mais importantes em 2024. Ainda assim, para o Tricolor o título teve sabor especial. Por ser contra um rival do estado, por ser o último que faltava na coleção do clube, e por ser o primeiro de Carpini. A euforia é inevitável, mas o treinador sabe que o time será cobrado por mais.
“Precisamos viver hoje, mas amanhã vamos virar a chave, porque temos o Paulista. Seguir vencendo é muito difícil. O próximo vai ser ainda mais importante do que foi esse título. Um momento único, mas a responsabilidade aumenta. Precisamos trabalhar muito mais para corresponder à expectativa de todos”, discursou.
Carpini lembrou que esse título ainda tem “muito mais do trabalho” de Dorival Júnior que do próprio. Ainda assim, é tempo de comemorar o salto na carreira.
“Foi um divisor de águas”, reconheceu.
Fonte: Ogol
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