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Anfitrião, Catar vira sobre o Irã e vai defender título da Copa da Ásia contra a Jordânia

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Um jogaço. Uma semifinal de golaços, viradas, drama e de classificação do atual campeão. O Catar venceu o Irã, por 3 a 2, em um jogo de detalhes, de grandes oportunidades, e vai decidir o título da Copa da Ásia contra a Jordânia.

Campeão em 2019, o Catar defende o título contra a surpreendente Jordânia, que chegou na final pela primeira vez na história. A decisão é no sábado ao meio dia.

Quem não esperava muito de uma semifinal entre Catar e Irã pode dizer que queimou a língua. A disputa por uma vaga na final da Copa da Ásia foi de belos lances individuais, golaços e virada.

O melhor sinal de que o espetáculo seria bom foi logo no início do jogo. Aos quatro minutos, Alireza Jahanbakhsh, atacante do Feyenoord, cobrou um lateral direto na marca da cal. O “latereio” foi desviado pelo ataque do Irã, a zaga cortou parcialmente, mas a bola caiu nos pés de Sardar Azmoun. O jogador da Roma deu uma meia-bicicleta, uma puxeta, que pegou o goleiro do Catar desprevinido e a bola morreu dentro da rede, no canto oposto, 1 a 0.

Em vantagem no placar, o Irã esteve melhor durante os 15 minutos iniciais e teve até oportunidades de ampliar o marcador. Acontece que a seleção iraniana parece ter se cansado cedo e, então, passou a ver um domínio completo do Catar, que logo chegou ao empate aos 17: Afif, grande referência dos cataris, recebeu passe por elevação na área, fez o pivô e tocou para a entrada da área, onde chegava em velocidade Jassem Gaber. O volante soltou a bomba, a bola desviou na defesa e enganou o goleiro iraniano, que só pode buscar a bola no gol, 1 a 1.

Melhor na partida, o Catar martelou até conseguir a virada. Ela poderia ter chegado em um chutão despretensioso, que se tornou um lançamento longo para Afif. O camisa 11 partiu na individualidade, pedalou, invadiu a área e bateu em cima do goleiro Beiranvand. Pouco antes do intervalo, porém, a bola caiu novamente nos pés de Afif, após roubada de bola no campo de ataque, desta vez ele invadiu a área e soltou uma bomba, um chute cruzado no ângulo, que deu a virada para o Catar, 2 a 1.

A dinâmica da decisão de uma vaga na final seguiu a mesma no segundo tempo. Até o gol saiu tão cedo como na primeira etapa: o Irã chegou ao empate de pênalti, após lance revisado pelo VAR. Ebrahimi soltou uma bomba, Ahmed Abdoulla protegeu o rosto com a mão, e na revisão a arbitragem marcou a penalidade, que foi convertida em cobrança protocolar, no meio do gol, por Jahanbakhsh.

O gol de empate cedo, aos seis minutos, deu ao Irã todo gás que faltou durante o primeiro tempo. Com grande ímpeto ofensivo, os iranianos pressionaram e passaram muito perto de protagonizar outra virada no placar. As chances se empilhavam a cada lance, Khalilzadeh obrigou Barsham a fazer uma defesa com a ponta dos dedos em cobrança de escanteio; confusão na área, Taremi e Azmoun tentaram concluir, mas a zaga do Catar salvou em cima da linha.

Acuado em campo, mesmo jogando diante de grande apoio no Al Thumama Stadium, em Doha, o Catar sofreu até criar uma oportunidade clara de gol. Quando criou, foi eficiente, foi fatal. Aos 37 minutos, um chute de fora da área sobrou nos pés de Almoez, livre no meio de quatro marcadores do Irã que saíam em uma linha burra. Almoez até parecia impedido, só escolheu o canto e marcou. Os iranianos pareciam não acreditar, esperavam por uma intervenção do VAR que não veio.

Antes do apito final, no jogo de tudo ou nada, o Irã teve mais chances. Na melhor delas, Azmoun chutou cruzado de fora da área e a bola, caprichosamente, beijou o pé da trave. O empate não veio e o Catar está de volta a final para defender o título conquistado em 2019.

Fonte: Ogol

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