Do quase vexame na primeira à final da Copa Africana de Nações. Em menos de um mês, a Costa do Marfim renasceu das cinzas e escreveu uma história de recuperação dentro de casa. Nesta quarta-feira (7), os Elefantes venceram a valente seleção de RD Congo e cravaram sua presença na final da competição.
O último ato da seleção marfinense será neste domingo diante da Nigéria. As Super Águias passaram pela África do Sul nos pênaltis para carimbar sua passagem à decisão.
O primeiro tempo da semifinal foi de um intenso bombardeio de Costa do Marfim sobre a seleção da República Democrática do Congo. Os Elefantes foram os donos da posse de bola, criaram as grandes chances e faltaram com capricho na hora de tirar o “10”.
Embora a pressão, o Congo assustou no primeiro lance e quase surpreendeu. Em cobrança de escanteio fechada, o goleiro Fofana defendeu em dois tempos, mas no segundo movimento sofreu um chute de Bakambu, que desviou para as redes. Sem dúvidas, o árbitro apontou falta e anulou o gol.
A Costa do Marfim encontrou alternativas para vencer a forte defesa adversária. Nas tentativas iniciais, os anfitriões apostaram em saídas rápidas pelas alas. Gradel, pela direita, e Adingra, na ponta oposta, infernizaram a marcação e municiaram o comando de ataque.
As duas melhores chances caíram nos pés de Haller. Ou melhor, na cabeça do centroavante. Livre e perto da meta, o camisa 22 testou firme, mas mandou fora do alvo, desperdiçando grandes momentos.
A finalização de fora da área também foi uma opção explorada pelos donos da casa. Perto do intervalo, Kessie arriscou uma pancada de canhota, que explodiu na trave congolesa.
Na volta do intervalo, o panorama pouco se alterou e a Costa do Marfim seguiu controlando a posse e criando com maior perigo. O Congo usou a bola aérea para responder a pressão e tentar aliviar a blitz, mas foi pouco eficiente.
A Costa do Marfim insistiu, não tirou o pé do acelerador enquanto não balançou as redes e conseguiu a recompensa. Aos 20, em mais uma jogada de Gradel pela direita, Haller se posicionou atrás da marcação e recebeu livre. De primeira, o centroavante não pegou do jeito que gostaria, mas acertou o alvo e encobriu o goleiro Mpasi, marcando um golaço.
Apoiado pela festa nas arquibancadas, a seleção marfinense evitou uma resposta imediata e continuou valorizando a posse. Apesar do crescimento de volume dos adversários, os donos da casa não sofreram com o revide e ainda criaram a melhor chance de liquidar a partida.
Novamente nos pés de Haller, o atacante recebeu livre, tentou marcar outro golaço encobrindo o goleiro e desta vez mandou para fora. O erro segurou a festa por mais alguns minutos, mas atrapalhou. Sem riscos, a Costa do Marfim segurou o placar magro e escreveu sua história de renascimento dentro da Copa Africana de Nações.
Fonte: Ogol
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